A última ampliação do Cemitério da Saudade tem cerca de 91,5% de seu espaço preenchido. A previsão é de que novos sepultamentos ocorram no local até o mês de abril do ano que vem. Na melhor das hipóteses.
A última ampliação, que tem cerca de nove anos, tem capacidade para construção de 1.037 jazigos e possui cerca de 950. A média é de sete a dez sepultamentos, por mês, no local.
O Poder Público busca alternativas para resolver o problema e fazer com que o município conte com um novo cemitério, em local de fácil acesso à população e próximo à área urbana. O assunto é discutido entre o chefe do Poder Executivo e o presidente do Legislativo.
O presidente da Câmara Municipal, Valter Moreno Panhossi (DEM), disse que em parceria com o prefeito José Ricardo Raymundo (PV), estão sendo analisadas a possível desapropriação de três áreas para construção do novo cemitério municipal. "Temos em vista dois terrenos (localizados no sentido de Queiroz), proximidades do Frigoestrela, Indústria Jocec e Granja do ‘Toninho’. O outro espaço poderá ser adquirido com a construção do 4º Distrito Industrial", afirmou o vereador, ao destacar que possui indicação encaminhada ao prefeito, solicitando a construção do novo cemitério. "A nossa intenção é construir o novo cemitério em uma área de três alqueires, para atendimento da demanda para os próximos 50 anos", acrescentou.
Sem recursos para comprar o terreno, a prefeitura contatá com apoio da Câmara Municipal. Panhossi destacou que o terreno será adquirido com a sobra do "duodécimo" da Câmara, que será repassado, no mês de dezembro, para a prefeitura. "Nossa previsão é de que sejam repassados para a prefeitura, com a sobra do duodécimo, cerca de R$ 1,3 milhão", afirmou.
A prefeitura pretende construir o 4º Distrito Industrial em uma área de cerca de 11 alqueires. O parlamentar ressaltou que existe a possibilidade do cemitério ser construído no local, somente com a concessão de três alqueires. "Queremos que o novo cemitério esteja localizado fora da cidade, mas não distante. Caso o cemitério seja construído no 4º Distrito Insdustrial, a Câmara terá condições de ajudar na construção de um muro, portais e outros serviços", salientou. "Acredito que a escolha do terreno seja resolvida nos próximos 20 dias. Depois disso, haverá o trâmite para desapropriação e compra do espaço", completou.
Redação Diário de Tupã
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