Desemprego em Tupã foi maior no mês de setembro

As empresas fecharam as portas para novas contratações no mês de setembro e o município de Tupã caiu oito posições no ranking regional do emprego. Tupã saiu da 3ª colocação e despencou para 11ª, aumentando o índice do desemprego e a informalidade. Segundo os dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), no mês de setembro foram contratadas em Tupã 426 pessoas com carteira assinada e demitidas 520. O saldo foi negativo com 94 funcionários demitidos que, agora, procuram uma nova colocação no mercado de trabalho formal, junto com outros milhares de desempregados. Região Em relação a outras 12 cidades da região, em se tratando do saldo de contratações e demissões efetuadas pelo mercado de trabalho formal no mês de setembro, pela terceira vez consecutiva Marília foi a cidade da região melhor colocada no ranking, com 1.935 admissões, 1.696 demissões e saldo positivo de 239 empregos mantidos; Adamantina ficou em 2º lugar, com 226 contratações, 189 demissões e saldo positivo de 37 empregos; em 3º lugar ficou Dracena, com 272 contratações, 244 desligamentos e saldo positivo de 28 empregos; em 4º, Rinópolis, que contratou 44 funcionários, demitiu 30 e teve saldo positivo de 14 empregos. Saldo negativo Oito cidades da região tiveram saldo negativo no número de contratações e demissões no mês de setembro, segundo os dados do Caged. Em 5º lugar ficou o município de Quatá, que gerou 52 novos empregos, desligou 55 pessoas e teve saldo negativo de três empregos; em 6º, Bastos, com 194 empregos, 201 desligamentos e saldo negativo de 7 empregos; em 7º, Rancharia, com 173 contratações, 187 demissões e saldo negativo de 14 empregos; em 8º, Pompéia com 90 empregos gerados, 111 desfeitos e saldo negativo de 21 empregos; em 9º, Osvaldo Cruz, com 148 admissões, 215 demissões e saldo negativo de 67 empregos; em 10º, Parapuã, que contratou 38 trabalhadores e demitiu 119 e saldo negativo de 81 empregos; em 11º lugar, Tupã; em 12º, o município de Presidente Prudente, que contratou 1.501 funcionários, demitiu 1.669 e teve saldo negativo de 168 empregos; e, em 13º, Lucélia, com 160 contratações, 339 demissões e saldo negativo de 179 empregos. Período O número de contratações efetuadas nos nove primeiros meses deste ano aumentou cerca de 14%, em comparação ao igual período de 2016. Segundo dados do Caged, entre os meses de janeiro a setembro de 2016, foram contratados em Tupã 3.803 funcionários com carteira assinada. Em igual período deste ano, foram gerados 4.344 empregos formais. Como se observa, foram 541 vagas a mais oferecidas pelo mercado de trabalho em Tupã, de acordo com o comparativo realizado entre os dois períodos. As demissões registradas nos nove meses de 2017 tiveram alta de cerca de 0,27% em relação a igual período de 2016. Entre os meses de janeiro a setembro de 2016, as empresas tupãenses demitiram 4.157 funcionários. No mesmo período de 2017, os setores da economia tupãense efetuaram 4.168 demissões - um aumento de 11 desligamentos no período analisado. O saldo de contratações e demissões foi positivo, com 176 empregos mantidos. Setores Segundo o Ministério do Trabalho, no mês de setembro deste ano o setor da economia tupãense que mais contratou funcionários celetistas (de acordo com o saldo positivo nas admissões), foi o da indústria de transformação, que admitiu 72 funcionários e demitiu 42, registrando saldo positivo de 30 empregos no mercado de trabalho formal. O setor de serviços ficou em segundo lugar: admitiu 198 funcionários e desligou 192, e ficou com saldo positivo de 6 empregos. A construção civil ficou em 3º lugar, com 9 contratações, 9 demissões e saldo zerado. Em quarto lugar ficaram os setores da extrativa mineral e serviço industrial de utilidade pública, com saldo negativo de uma contratação. A extrativa mineral contratou um funcionário e demitiu dois; o serviço industrial de utilidade pública não contratou, mas demitiu um funcionário. Em quinto lugar ficou a administração pública, que contratou três funcionários, demitiu oito e teve saldo negativo de cinco empregos. Em sexto lugar ficou o comércio com 121 contratações, 147 demissões a saldo negativo de 26 empregos. A agropecuária ficou em sétimo e último lugar no ranking. No mês de setembro, o setor contratou 22 funcionários, desligou 119 e fechou o mês com saldo negativo de 97 empregos formais.