Professores organizam caravana para ato em São Paulo

Professores da rede estadual de ensino vão se reunir hoje, dia 23, às 17 horas, na subsede da Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) de Tupã, para discutir a participação na assembleia geral, com paralisação, que acontecerá na próxima sexta-feira, dia 27, em São Paulo. O conselheiro estadual da Apeoesp, Edivaldo de Marchi, convoca os professores representantes de escola, conselheiros estaduais e demais professores, para participarem dessa assembleia e definir as próximas ações da categoria que luta por melhores condições de trabalho e investimentos no ensino paulista. "Vamos organizar a caravana para participar desses eventos que acontecerão, nesta semana, em São Paulo", disse Edivaldo, ao destacar a atuação do coordenador da subsede da Apeoesp de Tupã, professor Ary Neves. O conselheiro estadual explicou que a primeira ação dos professores acontecerá na próxima quinta-feira, dia 26, com a participação em evento agendado na Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). Na sexta-feira, a reunião com o conselho de representantes ocorrerá no período da manhã e, a partir das 14 horas, será iniciada a assembleia geral da categoria, na Praça da República. A subsede da Apeoesp em Tupã está localizada na Rua São Sebastião, 545, Parque Universitário. Mobilização A mobilização na capital paulista terá caminhada e participação no ato unificado do funcionalismo, que deverá ser realizado em locais e horários diferenciados. O sindicato reivindica do governo estadual o cumprimento da liminar judicial que determina reajuste salarial de 10% para toda a categoria, aos servidores na ativa e aposentados; concessão de reajuste emergencial de 24% para repor as perdas salariais desde junho de 2014; cumprimento da meta 17 do Plano Estadual de Educação, com equiparação salarial aos demais profissionais com formação equivalente. A Apeoesp solicita extensão dos direitos aos professores da categoria "F" e aos da categoria "O", sem quarentena ou duzentena; nova lei de contratação de temporários, com equiparação de direitos aos professores efetivos; não fechamento e superlotação de classes, com limite máximo de 25 alunos por sala de aula; convocação de todos os concursados na PEB I e PEB II; fim do MMR (Método de Melhoria de Resultados); e a defesa do Iamspe sob controle do funcionalismo, entre outras reivindicações.