A Legião Mirim de Tupã já desligou cerca de 70% dos menores aprendizes que trabalhavam no projeto de estacionamento rotativo, chamado de zona azul, para cumprir decisão judicial proferida pela Justiça do Trabalho de Presidente Prudente.
O projeto contava com cerca de 85 menores de idade que trabalhavam na região central da cidade comercializando cartelas de estacionamento rotativo. "Demitimos cerca de 60 jovens e outros 25 continuam no projeto, mas também serão desligados até o final do mês que vem", afirmou o presidente da entidade, João José Pinto.
A Legião Mirim reduziu pela metade o número de colaboradores no projeto, caso contrário o mesmo seria inviabilizado.
Segundo João José, após demitir 60 funcionários, a entidade teve que contratar 30 colaboradores, maiores de idade, para manter as atividades em Tupã. "Tivemos que contratar um maior para cada dois menores", salientou.
O presidente da entidade disse que a Legião Mirim se adequou parcialmente para cumprir a decisão judicial, mas garantiu que até o final do mês de novembro irá desligar os menores restantes. "O maior problema será o pagamento do 13º salário e encargos. Vamos tentar suportar essas despesas até encontrarmos uma alternativa para resolvermos essa situação", salientou.
Com a queda na arrecadação, a entidade explicou que para este ano não terá novos projetos a serem realizados com os adolescentes e jovens. "Vamos ‘arrumar a casa’ e equilibrar as finanças", salientou. Vale lembrar que, desde o início do ano, o projeto opera com déficit financeiro estimado em cerca de R$ 8 mil.
Redação Diário de Tupã
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