Obras paralisadas prejudicam investimentos na cidade

A má gestão do dinheiro público e a falta de planejamento para execução de obras no município, prejudicaram o desenvolvimento de trabalhos culturais, turísticos, ambientais, esportivos e econômicos em Tupã. Pelo menos seis obras estão paralisadas à espera de investimentos do Poder Público, para fomentar atividades nesses setores. O prefeito José Ricardo Raymundo (PV) retorna hoje de viagem a São Paulo, depois de entregar novas documentações para análise do DADE (Departamento de Apoio ao Desenvolvimento das Estâncias). De acordo com Raymundo, estão sendo pleiteadas, junto ao governo estadual, a conclusão das obras do Espaço das Artes, PUM (Praça de Uso Múltiplo), Parque Ecológico "Izidoro Néchar", Arena de Eventos, revitalização do Centro Histórico de Varpa e obra do antigo Country. "Fomos regularizar a revitalização de Varpa, porque há recursos restantes que o governo ficou de liberar", afirmou. Raymundo disse que as obras do PUM e Espaço das Artes serão realizadas com recursos da prefeitura. "Estamos contratando pessoas por meio de concurso para iniciar essas obras", afirmou. Vale lembrar que o atraso na conclusão dessas obras, ocasionado por gestões passadas, fez a prefeitura perder os investimentos que seriam repassados pelo DADE. O prefeito disse que as obras no Espaço das Artes serão realizadas após a conclusão do PUM. "Iremos utilizar os recursos obtidos com o aluguel dos boxs para concluir o Espaço das Artes", afirmou. A prefeitura pretende iniciar as obras do PUM até o final deste ano. Tamoios Segundo o cronograma da prefeitura, a Avenida Tamoios, principal via da cidade, receberá outros investimentos, com recursos repassados pelo DADE. De acordo com o prefeito, o projeto da "Nova Tamoios" possui pendências que precisam ser resolvidas antes de licitar o projeto. "O DADE está analisando essas obras, as planilhas e o cronograma. Essa obra será realizada com recursos do governo estadual", afirmou. Raymundo destacou que irá investir recursos próprios para a conclusão do Parque Ecológico. Vale lembrar que a obra está paralisada desde julho de 2015, com cerca de 14,91% dos serviços concluídos. O Parque Ecológico seria construído para o desenvolvimento turístico do município, com a implantação de portais, pista de skate, pontes de madeira para pedestres, pistas internas para caminhadas, decks de madeira, aparelhos de ginástica, recantos de descanso, locais para mirantes e pontos de contemplação. A prefeitura não irá realizar a segunda etapa da Arena de Eventos com a cobertura do empreendimento, localizado aos fundos do Recinto da Exapit. O novo projeto irá contemplar apenas a primeira etapa das obras com a construção da arquibancada. "Temos que concluir a parte dos degraus e depois iremos receber recursos do DADE para concluir essas obras", afirmou o prefeito. Cabe ressaltar que essas obras paralisadas têm custo de cerca de R$ 16 milhões para serem concluídas.