60% das obras de macrodrenagem para evitar alagamentos já foram concluídas
04/12/2015 A obra foi retomada na baixada da rua Caingangs, nas proximidades da rua Manoel Ferreira Damião, considerado trecho crítico.
A Prefeitura de Tupã, por meio da Secretaria Municipal de Obras e Infraestrutura, já concluiu aproximadamente 60% do total das obras previstas no projeto de macrodrenagem. As obras, que foram iniciadas no primeiro semestre de 2010, deveriam ser concluídas em 2012, ainda na gestão anterior, mas foram paralisadas devido a problemas com a empreiteira responsável pelos serviços.
Desde que assumiu o governo municipal, em 2013, o prefeito Manoel Gaspar e a equipe da Secretaria de Obras definiram a macrodrenagem como umas das prioridades do município devido aos benefícios que ela proporcionará para a população.
De acordo com o Secretário Municipal de Obras e Infraestrutura, Danilo Aguillar, a obra foi retomada na baixada da rua Caingangs, nas proximidades da rua Manoel Ferreira Damião, considerado trecho crítico devido aos constantes alagamentos que vinham sendo registrados no local.
"Nós recomeçamos os trabalhos nesse ponto da rua Caingangs, nas proximidades da rua Manoel Ferreira Damião até a rua Francisco Turra porque tínhamos uma situação emergencial na época, com três pontos graves de erosão", explica.
Segundo Danilo, a prefeitura já concluiu 50% dos serviços previstos para o trecho entre as ruas Caingangs e Francisco Turra. "Nesta frente de trabalho já foram implantados cerca de 80 metros de canalização, faltando apenas canalizar mais 80 metros, ou seja, 50% da obra já foi concluída nesse trecho", afirmou.
Ele revelou também que as obras de macrodrenagem terão continuidade no braço esquerdo do córrego Afonso XIII em duas frentes de trabalho, incluindo a conclusão do canal aberto e a implantação de novas galerias. "Neste novo trecho deverão ser implantados aproximadamente mil metros de canal aberto e mais 200 metros de galerias".
Já no braço direito do córrego serão executadas cerca 500 metros de canal aberto e mais três mil metros de galerias. Danilo ressaltou ainda, que apesar dos esforços da prefeitura, o ritmo das obras é influenciado diretamente pelas condições climáticas, sendo que as chuvas, que não deram trégua este ano, são o fator que mais atrapalha o andamento da obra de macrodrenagem.
"Infelizmente os trabalhos foram retomados já no período próximo a chuva. Mal iniciamos os trabalhos e na semana seguinte já tivemos chuvas novamente. Para a agricultura as chuvas foram ótimas, para a pastagem é ótimo. Mas para obras é lamentável, não é possível fazer uma obra em um canal quando está chovendo, sempre que chove alguns dias é necessário paralisar as obras até aguardar a estiagem", ressalta.
Apesar das dificuldades, o secretário garantiu que manter o cronograma da obra de macrodrenagem é uma das prioridades do atual governo. "Nós estaremos realizando aquilo que no momento é prioritário. Se estivéssemos em um período de seca, nós estabeleceríamos a prioridade em termos de logística macro. Mas em períodos de chuva temos que estabelecer a prioridade em termos de emergência, priorizando os locais que apresentam problemas, principalmente onde há risco de erosão", finaliza o secretário.