Um dos projetos que poderiam solucionar os problemas de enchentes que atingem a Vila Marajoara, nos períodos de chuvas mais intensas, seria a construção do "piscinão" entre as ruas Prudente e Henrique Piva, obra que continua paralisada.
A construção do dispositivo foi iniciada há cerca de sete anos, dentro do projeto de macrodrenagem, em sua primeira etapa, que tem estimativa de custo da ordem de R$ 25 millhões, com financiamento parcial do governo federal, através da Caixa Federal, e liberação de recursos da União.
Mais um período de chuvas se aproxima e os moradores já sabem quais serão os problemas a serem superados: novos alagamentos e enchentes.
Vale lembrar que, nos últimos anos, os moradores tiveram prejuízos com alagamentos em suas residências, que resultaram na perda de móveis, roupas e eletrodomésticos.
No cronograma da prefeitura estava agendada uma visita técnica ao "piscinão", que está praticamente coberto pela terra e pelo matagal.
Com as obras de macrodrenagem paralisadas, a prefeitura não realizou a visita técnica, tampouco pôde executar melhorias no "piscinão", que não há previsão de ser recuperado.
O dispositivo seria construído para captar e escoar as águas das chuvas pela canalização existente. A medida evitaria as ocorrências de enchentes e alagamentos na região.
De acordo com o cronograma da prefeitura, a recuperação do "piscinão" da Vila Marajoara seria iniciada após a canalização de 180 metros do trecho entre as ruas Manoel Ferreira Damião e Francisco Turra, que também está paralisada.
Liberação
A retomada das obras de macrodrenagem, iniciadas em Tupã no ano de 2010, já teria obtido decisão favorável do Poder Judiciário, que determinou a assinatura de novo contrato entre a prefeitura e a empresa Consórcio Tupã Ambiental.
O assunto foi encaminhado para a Caixa Federal, que determinou prazo para a assinatura do contrato até o dia 31 de janeiro, com prazo de término das obras previstas no projeto de macro para 31 de dezembro. Para isso, está prevista a liberação de recursos de cerca de R$ 10 milhões.
Vale destacar que existe no contrato uma cláusula de fiança bancária, da ordem de R$ 14 milhões, caso a empresa contratada não execute os trabalhos.
Mas, pelo menos por enquanto, a prefeitura não quer tratar deste assunto. É bom destacar, porém, que, caso perca o prazo e não execute o projeto, terá que devolver todo o dinheiro já aplicado na obra. Mesmo que isso seja feito de forma parcelada, será um enorme prejuízo para o contribuinte.
Redação Diário de Tupã
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