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Estudo realizado pela empresa americana de consultoria McKinsey estimou que até 2030 cerca de 15,7 milhões de brasileiros serão afetados pela automação. Ou seja, o levantamento mostrou que as máquinas vão, em um curto espaço de tempo, substituir o trabalho humano. "Este quadro é irreversível. Algumas profissões irão desaparecer. Por isso, é preciso que estejamos preparados para este cenário, oferecendo aos jovens a oportunidade de qualificação em áreas hoje ainda embrionárias, como é o caso dos empregos ligados à tecnologia", defendeu o vereador Alexandre Scombatti, durante encontro com o vice-governador Márcio França, no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, na última quinta-feira. Na reunião, Scombatti, acompanhado do deputado estadual Ricardo Madalena e do prefeito Ricardo Raymundo, reiterou o pedido para que a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação instale em Tupã uma unidade da Escola de Técnicas de Economia Criativa (Etecri). "Estas unidades de ensino são espaços inovadores, que oferecem curso de qualificação de curta duração em áreas cujo mercado de trabalho passa por expansão e, apesar de focadas no público mais jovem, podem ser frequentadas por pessoas de todas as idades", explicou o vereador. "Em nosso encontro, fizemos questão de deixar claro que o ideal seria a instalação da Etecri em algum ponto da zona leste de Tupã, região que concentra a maior parte da população", acrescentou o parlamentar. O vice-governador Márcio França, que também é titular da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação, lembrou que a pasta vem concentrando esforços na missão de oferecer oportunidades de qualificação aos paulistas. "Estamos fazendo grandes investimentos na Universidade Virtual e também nas Etecris. Desta maneira, garantimos que um número cada vez maior de pessoas tenha acesso a ensino de qualidade e, consequentemente, melhore suas chances no mercado de trabalho. Este processo de instalação de novas Etecris vai ter sequência, por isso acreditamos que deve ser possível a instalação de uma unidade em Tupã em um espaço de tempo relativamente curto", avaliou. "O mercado de trabalho está em constante evolução, por isso estamos empenhados em garantir que a população de Tupã tenha acesso aos cursos da Etecri. Quando existe investimento na qualificação, principalmente dos jovens, aceleramos o processo de desenvolvimento e isso traz resultados positivos para todo o Estado", frisou o deputado estadual Ricardo Madalena. Já o prefeito Ricardo Raymundo lembrou que a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação recentemente garantiu a Tupã um pólo da Universidade Virtual do Estado de São Paulo (Univesp), viabilizado através do trabalho do vereador Osmídio Castilho e do presidente do diretório local do PSB, Thiago Santos. "Quando existe esta união de forças, toda a cidade ganha. Por isso é muito importante que esta parceria entre o Poder Legislativo, a Prefeitura e o Governo do Estado seja mantida", conclamou. Profissões do futuro Se o levantamento realizado pela McKinsey mostrou que quase 16 milhões de trabalhadores brasileiros serão substituídos por uma máquina em pouco mais de 10 anos, estudo feito pela Dell Technologies, em parceria com o Institute for the Future (IFTF), estimou que 85% das profissões de 2030 ainda nem existem. "A evolução da robótica e o surgimento de novas tecnologias irão nos obrigar a rever vários conceitos e, dentro deste cenário, trabalhos diferentes irão surgir. Para que saiamos na frente, cursos como os oferecidos pela Etecri são fundamentais", observou Scombatti. As Escolas de Técnicas de Economia Criativa são espaços de ensino inovadores que oferecem cursos de qualificação profissional voltados à economia criativa, além de promover o desenvolvimento produtivo de jovens e adultos. Nas unidades, são oferecidos cursos de Práticas em Mídias Sociais, Técnicas de Web Design, Técnicas de Design de Moda, Vitrinista, Grafite, Recreacionista e Food Styling – Gastronomia, que têm como público alvo pessoas com mais de 16 anos e desempregados, com duração de até três meses e carga horária entre 100 a 160 horas/aula. "Não são raros os casos de jovens que já poderiam estar ganhando dinheiro com as redes sociais, por exemplo, mas ainda não o fazem por falta de conhecimento técnico. É esta oportunidade que a Etecri quer oferecer", destacou o vice-governador Márcio França durante o encontro com o vereador Alexandre Scombatti. O próprio vice-governador lembrou, em entrevista ao portal de notícias do Governo do Estado, que o salário médio de quem trabalha com economia criativa é 25% maior que a média de um trabalhador de outras áreas, e que São Paulo já tem 1 milhão de pessoas empregadas neste segmento. "O investimento em cursos de preparação com estas características se torna cada vez mais necessário diante da mudança por que passa o mercado de trabalho não somente no Brasil, mas em todo o mundo, onde um número crescente de trabalhadores se desliga de empregos ditos ‘formais’ para empreender em diversas áreas. Vale destacar que, em muitos casos, esta mudança de perfil é imposta ao trabalhador por circunstâncias alheias à sua vontade", lembrou Scombatti. "Em situações de instabilidade econômica como a atravessada atualmente pelo Brasil ou mesmo diante do emprego cada vez maior de tecnologia e informática na substituição da mão-de-obra tradicional, é de extrema importância a busca de alternativas que ofereçam formação aos trabalhadores para que eles possam se manter ativos e desempenhando de maneira autônoma atividades profissionais lucrativas", concluiu o vereador.

Assessoria

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