HUM TUPÃ

O fechamento de instituições de saúde não só prejudicou os pacientes de Tupã e região como aumentou o número de prédios abandonados e sem utilidade. E não é por falta de propostas que esses prédios se encontram paralisados e sem destinação alguma. O mercado imobiliário especula a compra de imóveis, porém, seus proprietários não fecham acordo. Em dezembro de 2015, o IPT (Instituto de Psiquiatria Tupã) encerrou suas atividades. Centenas de pacientes foram transferidos para instituições psiquiátricas da região. Outros retornaram para o convívio familiar, mesmo com os familiares alegando falta de recursos para oferecer um tratamento ideal aos seus parentes. O prédio do antigo IPT, localizado no Bairro Nossa Senhora de Fátima, mesmo com ampla estrutura, encontra-se praticamente abandonado, com parte ocupada por sem teto e viciados em drogas. Investidores pretendiam comprar o imóvel para construir um condomínio residencial. Mas até o momento não houve acordo sobre a proposta. No mês de outubro do ano passado, foi a vez da Clínica de Repouso Dom Bosco encerrar suas atividades, após 45 anos de atendimentos prestados a pacientes com problemas psiquiátricos de Tupã e região. O anúncio sobre o fim dos atendimentos novamente preocupou os familiares, que tiveram que assistir a transferência dos pacientes para outras cidades, sem ter o que fazer para recebê-los em suas residências. Após cerca de quatro meses desde o seu fechamento e com sua estrutura já desgastada, o prédio continua sem destinação e uso. Empresas do setor imobiliário fizeram ofertas de compra, mas as propostas também foram rejeitadas. Apesar da estrutura precária, o imóvel está localizado em área central, na Rua Mandaguaris, 420, esquina com a Rua Caetés. O preço do imóvel não foi informado. Caso o imóvel não seja vendido por seus proprietários, uma alternativa que vem sendo analisada seria locar cômodos desmembrados do prédio, para prestadores de serviços, por exemplo, na parte térrea. O problema é que devido a falta de manutenção, o prédio pode apresentar outros problemas em sua estrutura. Não fosse isso, poderia sediar, por exemplo, uma escola. O fechamento desses prédios pode se transformar em um problema maior com o correr dos anos, pois a estrutura vai se comprometendo. São verdadeiros "elefantes brancos", que cada vez vão se deteriorando mais rápido, como acontece com o antigo e gigantesco complexo da Coplap, na Rua Coroados, que tem apenas uma parte do prédio ocupado pela Secretaria Municipal de Esportes.

Redação Diário de Tupã

ZOOM APP

Compartilhe:

Receba Notícias do TupãCity pelo Whatsapp


Participe dos nossos grupos

Fique informado em tempo real sobre as principais notícias de Tupã e região.

Instagram