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Pelo menos oito entidades filantrópicas estão autorizadas a receber recursos municipais para custear suas despesas e manter seus atendimentos sociais. Outras, porém, ainda se adequam à legislação para não perder esses recursos. Mas, enquanto isso ainda não acontece, essas entidades buscam novas alternativas para angariar fundos. É o caso do Recanto Vicentino, localizado na Rua Coroados, 2.020, esquina com a Rua David Caran, próximo ao Cemitério da Saudade. O Recanto Vicentino oferece espaços publicitários em seu muro, com o objetivo de levantar verbas para atender seus assistidos e, ao mesmo tempo, colaborar com a divulgação do nome de empresas. Mas quem não tem empresa, também pode participar dessa ação. O Recanto Vicentino também oferece espaços publicitários, em seu muro, destinados para pintura de frases bíblicas. Nesse caso, o interessado pode inserir seu nome ou o nome da sua família, junto ao texto bíblico. O coordenador do Recanto Vicentino, José Mário de Carvalho, afirmou que o projeto está com dificuldades de manter seus atendimentos, após o corte de verbas da prefeitura. "Não recebemos nenhuma verba municipal, estadual ou federal. Temos que angariar fundos para fazer a manutenção do recanto", salientou. Para inserir um texto ou o nome da sua empresa nos espaços reservados no muro da entidade, o interessado deverá pagar uma quantia de R$ 100,00, referente à pintura, e uma taxa mensal de R$ 50,00 para a manutenção do espaço. O muro reservado para textos ou frases blíblicas possui 11 espaços disponíveis, enquanto o destinado para pintura do nome das empresas oferece 20 espaços disponíveis. Segundo Carvalho, além de dar visibilidade para a empresa, a medida irá colaborar com a manutenção dos atendimentos prestados pelo Recanto Vicentino. "Está difícil manter o projeto sem verbas", enfatizou. O Recanto Vicentino conta com dez assistidos, divididos em seis apartamentos, pois o projeto também atende casais de idosos. As despesas com os trabalhos são cobertas com recursos de promoções realizadas e por doações da comunidade. Por falta de repasses, o Recanto Vicentino teve que demitir a assistente social e a psicóloga que trabalhavam no local. "Por causa do corte da verba municipal, nós tivemos que dispensá-las", disse. "Hoje não temos como bancar um projeto aqui dentro por falta de recursos", acrescentou o coordenador. Carvalho destacou que o projeto recebe ajuda de conferências vicentinas, que levam aos assistidos café da tarde, café da manhã, almoço e jantar. Um senhor que reside no recanto arrendou a horta e faz criação de galinhas para comercializar ovos caipiras.

Redação Diário de Tupã

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