Os 129 funcionários demitidos do Hospital São Francisco receberam ontem, quinta-feira, dia 15, R$ 233.913,41, valor referente ao atraso no pagamento das verbas rescisórias, que deveriam ser quitadas no dia 8 de fevereiro. A medida está embasada no artigo 477 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas).
Inicialmente, seriam demitidos da entidade hospitalar 134 funcionários, porém, três colaboradores foram recontratados e outros dois não concordaram com as negociações realizadas entre o hospital e a subsede do Sinsaúde (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Campinas e Região) de Tupã.
Na primeira rodada de negociações, o hospital propôs o pagamento das verbas rescisórias e da multa de 40% do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) em 36 parcelas. O sindicato disse que o período do parcelamento era extenso e solicitou a redução no tempo do pagamento em 24 meses.
No último dia 8, o sindicato realizou assembleia geral, às 19 horas, no Clube dos Comerciários, para votar a nova proposta.
O presidente da subsede do Sinsaúde de Tupã, Orides Sávio Vivi, disse que na oportunidade foram apresentados aos trabalhadores a proposta do sindicato, que solicitou a redução do parcelamento das dívidas em 24 vezes, o pagamento da multa de 40% do FGTS, inclusive o depósito do FGTS que há cinco anos não era realizado, mais a multa pelo atraso no pagamento das verbas rescisórias. "Dos 131 funcionários demitidos (exceto os três recontratados), apenas dois não aderiram ao acordo", disse o presidente ao destacar que o acordo obteve 98% de aprovação dos funcionários. "O hospital solicitou 90% de adesão sobre o acordo", acrescentou.
Vale lembrar que os dois funcionários que não aceitaram a proposta irão ingressar com ações na justiça, para receber o dinheiro.
Firmado o acordo entre as partes, o Hospital São Francisco começará a pagar suas dívidas com os funcionários a partir do dia 15 de março, em 24 parcelas de R$ 129 mil. Os pagamentos serão efetuados no dia 15 de cada mês. "Esses funcionários demitidos irão ganhar, em média, R$ 1 mil por mês para liquidar essa dívida de forma mais rápida", explicou Vivi.
Redação Diário de Tupã
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