Em apenas dois meses, a Sabesp realizou 8.440 vistorias em imóveis de 18 cidades da região de Presidente Prudente, que possibilitaram a identificação de 667 casos de ligação de água da chuva na rede coletora de esgoto.
A ação é realizada em parceria com as vigilâncias sanitárias dos municípios, que notificam os imóveis fora das normas. Do total de imóveis irregulares, 88 já foram adequados pelos proprietários.
Entre as desvantagens de se fazer a ligação irregular estão os rompimentos da rede, vazamentos e retorno do esgoto na rua e dentro das casas.
No Brasil, onde há grande volume de chuva, especialmente no Verão, é proibido lançar água pluvial nos ramais de esgoto. No Estado de São Paulo, o decreto 5.916/75 determina a regra. Por isso, é necessário que os imóveis tenham duas saídas. A de esgoto recolhe os resíduos do vaso sanitário, chuveiro, pias e tanque. É uma tubulação de menor porte, já que esse volume não costuma sofrer grandes variações.
Já a saída pluvial, maior, reúne a água da chuva que escoa por ralos e calhas. Os tubos devem ser separados para que o esgoto seja enviado para tratamento e para que as águas pluviais sejam encaminhadas para córregos e rios.
Somente em Tupã, em janeiro e fevereiro, a Sabesp realizou 1.903 vistorias, tendo detectado 123 lançamentos irregulares de água de chuva na rede de esgoto. Não houve nenhuma regularização, por enquanto.
Redação Diário de Tupã
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