Agricultores se juntam a caminhoneiros em manifesto em Tupã
24/05/2018 Na SP 294, são três pontos de bloqueio. Este já é o quarto dia de paralisação e protestos contra a alta do diesel.
Caminhoneiros voltaram a protestar e bloquear rodovias da região Centro-Oeste Paulista nesta quinta-feira (24). Este já é o quarto dia de paralisação e protestos contra a alta do diesel. Com cartazes e faixas, a categoria pede a redução do valor do óleo diesel, que tem tido altas consecutivas nas refinarias.
Além disso, eles solicitam a criação de uma tabela mínima de preço do frete que acompanhe automaticamente os reajustes dos combustíveis e redução da cobrança do pedágio para veículos que trafegam vazios.
Em Tupã, manifestantes bloquearam o trevo do distrito de Universo durante a manhã desta quinta-feira (24). De acordo com a polícia rodoviária, foram usados tratores de agricultores da região que também apoiam o movimento.
No momento, o trevo, que fica na rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), já foi liberado e o trânsito corre sem interrupções. Também em Tupã, no quilômetro 523 da SP-294, caminhoneiros se concentram no acostamento próximo ao trevo do Chaparral desde cedo.
Também na Comandante, no trevo próximo à entrada da cidade de Herculândia, há veículos parados no acostamento. Eles chegaram a interditar a via por pouco tempo na quarta-feira (23), mas o tráfego para veículos de passeio não foi afetado. Caminhões foram obrigados a parar no acostamento. No trecho, foi registrado uma confusão entre manifestantes e um caminhoneiro que tentou passar no bloqueio.
Caminhões e tratores bloquearam a rodovia por alguns instantes em Tupã (Foto: Breno Monteiro / Arquivo Pessoal)
Marília
Em Marília (SP), os manifstantes seguem entre os quilômetros 332 e 324 da rodovia Dona Leonor Mendes de Barros (SP-333), próximo ao Posto Gigantão.
De acordo com a polícia, cerca de 200 caminhões seguem parados e só deixam passar carros de passeio e cargas vivas.
Na quarta-feira (23), a Entrevias, concessionária responsável pela rodovia, informou, em nota, que, "por conta do protesto, as obras de duplicação da SP-333 estão interrompidas momentaneamente".
E também diz que a empresa, juntamente com a Polícia Rodoviária, "realiza a sinalização da rodovia a fim de garantir a segurança e pede aos motoristas que reduzam a velocidade nestes trechos".
Gália
Em Gália (SP), os caminhoneiros estão no quilômetro 389 da rodovia Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), próximo a entrada da cidade. De acordo com o movimento, há cerca de 100 caminhões no local.
Na quarta-feira (23), os caminhões estacionaram por cerca de dois quilômetros às margens da via, mas o trânsito não foi prejudicado.
Somente os caminhões foram parados pelos manifestantes e os motoristas convidados a participar da paralisação.
Botucatu
Em Botucatu (SP), caminhoneiros fazem um protesto pacífico na rodovia Professor João Hipólito Martins (SP-209), a Castelinho. Há caminhões estacionados na marginal da rodovia. Até o momento, não há bloqueios na pista e nem ocupação no acostamento.
Santa Maria da Serra
Em Santa Maria da Serra, há, de acordo com a organização do movimento, cerca de três quilômetros de caminhões estacionados no acostamento da rodovia Geraldo de Barros (SP-191), na altura do quilômetro 222.
Na quarta-feira (23), cerca de 200 carretas foram estacionadas nos dois sentidos entre os quilômetros 221 e 223 da SP-191, acesso entre a cidade e São Pedro. A via não foi interditada, mas os caminhoneiros ficaram no acostamento e colocaram pneus no local com faixas anunciando a greve.
Agudos
Caminhoneiros estão reunidos na rodovia Marechal Rondon (SP-300), no posto da Ambev, perto de Agudos (SP). Segundo a organização, há cerca de 40 caminhões estacionados no acostamento da rodovia.