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A greve dos caminhoneiros já atinge os trabalhos da zona azul. Com o desabastecimento dos postos de combustíveis, muitos motoristas estão deixando de sair de casa com seus veículos, o que reduz a procura por vagas de estacionamento oferecidas pela zona azul, com consequente queda na venda das cartelas. Mesmo diante dessa queda nas vendas, o presidente da Legião Mirim, João José Pinto, acredita que a zona azul poderá registrar equilíbrio financeiro neste mês de maio, após o reajuste no preço das cartelas de estacionamento. "Acreditamos em um saldo positivo, mas precisamos fechar o mês para estimar o valor”, disse. O projeto de lei aprovado pela Câmara Municipal autorizou o reajuste do bilhete único de R$ 1,70 para até R$ 3,00. A Legião Mirim, porém, fixou o preço da cartela de estacionamento em R$ 2,00 no período de duas horas. João José destacou a preocupação da entidade com a greve dos caminhoneiros e a consequente redução na oferta de combustíveis nos postos. "O pessoal já não está saindo de casa com seus veículos. Temos a previsão de um equilíbrio financeiro neste mês, mas com essa greve tudo pode mudar”, salientou. A zona azul tem hoje 50 funcionários maiores de idade que comercializam os bilhetes de estacionamento rotativo nas ruas da região central da cidade. O presidente adiantou que pretende contratar outros dez colaboradores até o final deste ano, para trabalhar no projeto. "O ideal seria trabalhar com 70 funcionários maiores de idade, mas já tivemos muitos cortes na instituição, para economizar. Já há casos de um funcionário trabalhando em duas ruas. Essas novas contratações irão oferecer uma qualidade melhor na prestação do serviço”, afirmou.

Redação Diário de Tupã

pref educação

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