Na atual legislatura, 50 dos 94 deputados estaduais (53,19%) foram eleitos com votos obtidos em Tupã. Somente no ano de 2017, esses deputados tiveram um gasto de R$ 9.757.919,22 com verbas de gabinete. O retorno que o município obteve com seus respectivos mandatos foi irrisório. Isso significa que os gastos pessoais dos deputados foram muito maiores do que o valor de emendas parlamentares destinadas ao município, nos três últimos anos de mandato. Segundo o Portal da Transparência do Governo Estadual, apenas quatro deputados estaduais encaminharam emendas parlamentares ao município de Tupã, nos últimos três anos. O valor dessas emendas parlamentares, destinadas ao município, entre os anos de 2015 a 2017, soma somente R$ 320 mil. Os valores prometidos, porém, mas que nunca chegaram, são pelo menos dez vezes maiores. Os anúncios, em geral, servem apenas para iludir o eleitor e ganhar votos. No ano de 2015, o deputado estadual Cauê Macris (PSDB) repassou R$ 50 mil para aquisição de equipamentos para o asilo Casa dos Velhos. Somente no ano de 2017, o deputado estadual gastou R$ 265.403,54 com verbas de gabinete. No mesmo ano, o deputado estadual Mauro Bragato (PSDB) repassou R$ 50 mil para compra de equipamentos para a Casa do Garoto. Bragato teve o mandato cassado no ano de 2016 pelo crime de improbidade administrativa. Em 2016, o deputado estadual Caio França destinou emenda parlamentar de R$ 120 mil para reformas no Hospital São Francisco de Assis. No ano de 2017, a despesa de gabinete do parlamentar foi de R$ 297.898,17. No ano passado, o deputado estadual Pedro Kaká (Podemos) repassou R$ 100 mil para compra de uma ambulância. O deputado não teve votos em Tupã no ano de 2014. Vale lembrar que a verba de gabinete é um benefício concedido aos parlamentares para compra de materiais de escritório, pagamento de contas telefônicas, material de consumo, alimentação, gasto com combustíveis e aluguel de residência, entre outros. O salário de um deputado estadual no Estado de São Paulo é de R$ 25.322,25. Gastos O deputado estadual Antonio Salim Curiati (PP) gastou, no ano de 2017, R$ 22.242,79 com verbas de gabinete; Orlando Bolçone (PSB), R$ 33.450,22; Roberto Tripoli (PV), R$ 60.979,46; Delegado Olim (PP), R$ 82.985,90; Roque Barbieri (PTB), R$ 87.324,55; Carlos Giannazi (PSOL), R$ 136.333,54; Marcos Damásio (PR), R$ 141.232,64; Pedro Tobias (PSDB), R$ 150.193,20; Fernando Capez (PSDB), R$ 157.786,48; Aldo Demarchi (DEM), R$ 163.843,06; Rafael Silva (PDT), R$ 181.225,52; coronel Camilo (PSD), R$ 184.588,18; Ricardo Madalena (PR), R$ 186.189,74; Jorge Wilson (PRB), R$ 186.247,60; Joodi Hato (PMDB), R$ 188.290,05, Jorge Caruso (PMDB), R$ 189.141,93; Ed Thomas (PSB), R$ 190.902,34; Barros Munhoz (PSDB), R$ 192.488,16; coronel Telhada (PSDB), R$ 197.122,07; Vaz de Lima (PSDB), R$ 200.855,37; Carlos Bezerra Jr. (PSDB), R$ 204.253,92; Carlos Neder (PT), R$ 214.146,59; Hélio Nishimoto (PSDB), R$ 216.580,53; Rita Passos (PSD), R$ 217.270,24; Cássio Navarro (PMDB), R$ 226.907,54; Marcos Martins (PT), R$ 236.574,18; Welson Gasparini (PSDB), R$ 242.243,56; pastor Celso Nascimento (PSC), R$ 244.297,68; Davi Zaia (PPS), R$ 247.422,02; Leci Brandão (PC do B), R$ 251.346,22; Adilson Rossi (PSB), R$ 253.897,69; Sebastião Santos (PRB), R$ 257.889,91; Reinaldo Alguz (PV), R$ 261.660,09; André Soares (DEM), R$ 268.236,27; Rodrigo Moraes (PSC), R$ 270.296,07; Fernando Cury (PPS), R$ 272.828,99; Marta Costa (PSD), R$ 275.597,79; Gil Lancaster (DEM), R$ 278.317,49; pastor Cezinha de Madureira (DEM), R$ 295.427,79; Feliciano Filho (PEN), R$ 300.630,18; Beth Sahão (PT), R$ 300.814,82; Itamar Borges (PMDB), R$ 303.501,94; Carlão Pignatari (PSDB), R$ 309.672,51; e Campos Machado (PTB), R$ 311.380,69.
Redação Diário de Tupã
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