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A Secretaria Municipal de Saúde, por meio da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, realizará entre os dias 9 a 17 de agosto mais uma edição da Semana Estadual de Prevenção à Leishmaniose, uma doença grave que atinge tanto cães como pessoas. De acordo com o secretário Municipal de Saúde, Laércio Garcia, o objetivo da campanha é promover o controle e a prevenção da leishmaniose humana e canina com a realização de diversas atividades, como debates, roda de conversa e orientações à população sobre a doença e também castração do animal. "Durante a Semana de Prevenção da Leishmaniose Visceral, os agentes de endemias e da zoonoses atuarão orientando a população sobre as medidas de controle da doença, voltadas principalmente para o controle do vetor (mosquito), através de visita a residências e atividades educativas", contou. Segundo o responsável pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Robison Luis, o cronograma de atividades inicia hoje com um teatro educativo promovido pela equipe do setor de Endemias. O teatro seguirá nos próximos dias 10, 16 e 17, onde será realizada em todas as creches municipais, abordando o tema: Prevenção à Leishmaniose! Parceria com a Secretaria da Educação. Entre hoje e amanhã (10), também serão realizados um bate papo nas unidades de saúde do município, onde os agentes comunitários e funcionários da endemias e zoonoses falarão sobre sinais e sintomas da Leishmaniose Canina. Ainda na sexta-feira, das 19h às 22 horas, os agentes comunitários e funcionários da endemias e zoonoses estarão na Avenida Tamoios, defronte ao Banco Santander realizando panfletagem e orientando à população sobre como combater a leishmaniose, além de informar sobre os sintomas da doença em humanos e cães. "Toda informação é relevante e é importante que a população entenda que precisamos acabar com essa doença, seja ela em humanos como também nos cães, já que o animal é tão vitima quanto nós, seres humanos", destacou.

Prefeitura inicia hoje Semana Estadual de Prevenção à Leishmaniose
Doença A Leishmaniose Visceral é uma zoonose, ou seja, é transmitida dos seres humanos para os animais e vice-versa, acometendo, em especial, o cão doméstico. Seu agente etiológico é o protozoário Leishmania chagasi. No Brasil é transmitida principalmente pelo mosquito palha de coloração amarelada. No ciclo da doença, o mosquito pica um cão doente – portador do parasito – e depois pica uma pessoa saudável, que pode também desenvolver a Leishmaniose Visceral. Segundo Robson, no ser humano, os sintomas da Leishmaniose Visceral são febre durante muitos dias, perda de peso, fraqueza, anemia e aumento do fígado e baço. Em casos graves podem ocorrer sangramentos. O diagnóstico e tratamento estão disponíveis na rede de serviços do SUS – Sistema Único de Saúde. Os cães infectados pelo parasito podem adoecer logo ou demorar meses para apresentar sintomas. Todos os cães infectados, mesmo aqueles sem sintomas aparentes, são fontes de infecção para o inseto transmissor e, portanto, um risco para a saúde das pessoas. Os sintomas dos animais infectados são emagrecimento, queda de pelos, crescimento das unhas, descamação da pele, fraqueza, feridas no focinho, orelhas, olhos e patas. "A única forma de saber se um cão está infectado é por meio de exames específicos de laboratório. O tratamento em animais existe, e proporciona a melhora dos sintomas, no entanto, ainda não há cura para a doença” afirmou.

Assessoria

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