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Escolas municipais superam meta do IDEB Dados comprovam melhoria da qualidade de ensino em todas as escolas municipais O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao Ministério da Educação (MEC) divulgou ontem os resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2017. Os dados comprovam melhoria substancial da qualidade de ensino em todas as escolas municipais. Já a rede estadual apresentou desempenho irregular, com quatro das cinco escolas de 4ª Série/5º Ano superando as metas para este ano, e em contrapartida, com quatro das cinco escolas de 8ª Série/9º Ano com desempenho abaixo da meta. De acordo com os dados divulgados pelo Ministério da Educação, a rede municipal de ensino recebeu nota 6,8, acima da média estadual, 6,5 e da média nacional, 5,8. O desempenho também superou a meta para 2017, que é 6,4 e já superando a meta para 2019, que é 6,7, e atingindo a meta para 2021, que é 6,8. A nota também superou a meta estadual para 2017, que é 6,1; para 2019, que é 6,3 e para 2021, que é 6,6. A rede municipal também ultrapassou a meta nacional para 2017, que é 5,5, para 2019, 5,7 e para 2021, que é 6,0. A avaliação mostrou evolução em todas as escolas municipais. A EMEIEF Altino Martinez, por exemplo, obteve nota 6,8, ultrapassando a meta para 2017, que é 6,4. O desempenho chega a ultrapassar a meta fixada para 2019, que é 6,7. A EMEF João Geraldo Iori obteve nota 6,4 acima da meta que é 6,2, ficando apenas 0,1 abaixo da meta para 2019, que é 6.5. Já a EMEIEF Governador Mário Covas melhorou muito o desempenho obtendo nota 6,8, superando não só a meta atual, 5,5 quanto as metas para 2019 (5,8) e 2021 (6,1). A EMEF Odinir Magnani obteve a maior nota entre as escolas municipais. Com desempenho 7,4, a escola superou as metas para 2017, 6,8 e também as metas para 2019 (7,0) e 2021 (7,2). A EMEIEF Thiago Leandro, inaugurada em 2014, obteve nota 5,8, também superando a meta atual, fixada em 5,6 e já atingindo a meta para 2019, 5,8. Escolas estaduais Já entre as escolas estaduais o resultado não foi tão positivo quanto as escolas estaduais. A rede estadual obteve desempenho melhor entre as escolas de 4ª Série/5º Ano, que tiveram média 6,7, superando a média estadual, 4,9 e a nacional, 5,8. O desempenho também superou a meta de 6,6 fixada para 2017, além das metas estadual, 6,1 e nacional, 5,5. A nota também superou a meta estadual para 2017, que é 6,1; para 2019, que é 6,3 e para 2021, que é 6,6. A rede municipal também ultrapassou a meta nacional para 2017, que é 5,5, para 2019, 5,7 e para 2021, que é 6,0. Já a avaliação por escola mostra que apenas a escola Anísio Carneiro, que recebeu nota 6,3, não atingiu a meta para 2017, que é 6,5. A escola Esther Veris Cerpe foi a melhor avaliada neste segmento, com nota 7,0. O desempenho superou a meta em vigor, 6,8 e igualou a meta para 2019. A escola Helena Pavanelli Porto conquistou nota 6,8, ultrapassando a meta de 2017, 6,5 e também a meta para 2019, que é 6,7. Já a escola Maestro Nelson de Castro, com nota 6,8, superou a meta 2017, que é 6,0; a meta 2019, que é 6,2 e também para 2021, fixada em 6,5. A escola Sebastião Teixeira Pinto também repetiu o bom desempenho, com nota 6,4. O desempenho superou a meta 2017, 6,1 e também a meta para 2019, 6,3. As escolas estaduais 8ª Série/9º Ano estão entre as piores na avaliação do IDEB. A meta da nota média entre as escolas ficou em 4,9, bem baixo da meta para 2017, que é 5,4. O desempenho ficou baixo das médias estadual, 5,3, mas superou a média nacional, 4,7. Todas as cinco escolas estaduais deste nível de escolaridade não conseguiram atingir a meta atual. A média obtida ficou abaixo das metas estadual, 5,3, e nacional, 5,0. A escola índia Vanuíre teve desempenho pior que a avaliação anterior (5,2). A escola (ficou com nota 5,1, enquanto a meta é de 5,7. A escola Irene Resina Migliorucci conseguiu melhorar o desempenho em relação a 2015, mas a nota 4,4 ficou abaixo da meta de 4,8. A escola João Bredicks foi a que obteve melhor nota, 5,6. Como foi avaliada pela primeira vez, não tinha meta fixada para 2017. A escola Lélio Toledo Piza e Almeida foi a pior avaliada e a que apresentou maior queda de rendimento. Com nota 3,8 (em 2015 foi 4,7), a escola ficou bem baixo da meta, que é 5,0. Já a escola Luiz de Souza Leão também melhorou a nota, passando de 4,4 em 2015 para 4,6 em 2017. O desempenho, entretanto, continuou abaixo da meta, que é 5,1. Já as escolas estaduais de 3º Série do Ensino Médio, que foram avaliadas pela primeira vez, não tiveram metas fixadas para 2017. A média das seis escolas ficou em 4,4. Neste nível de escolaridade a escola melhor avaliada foi a ETEC Massuyuki Kawano, que obteve nota 6,1. A escola Índia Vanuíre recebeu nota 4,3; a escola Joaquim Abarca foi avaliada em 4,5 enquanto a escola Lélio Toledo Piza e Almeida ficou com nota 3,4. Já as escolas Irene Resina Migliorucci e Luiz de Souza Leão não obtiveram nota pois o número de alunos que participaram da avaliação foi insuficiente para que os resultados sejam divulgados.

O que é o IDEB? O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) foi criado em 2007 e reúne, em um só indicador, os resultados de dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. Ele é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e das médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb) – para as unidades da federação e para o país, e a Prova Brasil – para os municípios. O IDEB agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional para os sistemas. O índice varia de zero a 10 e a combinação entre fluxo e aprendizagem tem o mérito de equilibrar as duas dimensões: se um sistema de ensino retiver seus alunos para obter resultados de melhor qualidade no Saeb ou Prova Brasil, o fator fluxo será alterado, indicando a necessidade de melhoria do sistema. Se, ao contrário, o sistema apressar a aprovação do aluno sem qualidade, o resultado das avaliações indicará igualmente a necessidade de melhoria do sistema. O IDEB também é importante por ser condutor de política pública em prol da qualidade da educação. É a ferramenta para acompanhamento das metas de qualidade do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE) para a educação básica, que tem estabelecido, como meta, que em 2022 o IDEB do Brasil seja 6,0 – média que corresponde a um sistema educacional de qualidade comparável a dos países desenvolvidos.

Redação Folha do Povo/Foto: Google Maps

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