Maio Amarelo

Um tupãense foi preso em flagrante por ordem da justiça por descumprimento de medida protetiva, que o impedia de se aproximar da ex-mulher. A operação que resultou no cumprimento da prisão foi realizada pela Polícia Civil de Tupã na última sexta (28), através da equipe da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), sob comando da delegada Cristiane Braga. Em entrevista ao repórter João Mário Trentini, da Rádio Nova Tupã FM, falou sobre a prisão do indivíduo em Tupã e alertou sobre a eficácia da Lei Maria da Penha que tem resultado na prisão de acusados descumpridores de medidas protetivas. "Hoje (sexta) cumprimos mais um mandado de prisão preventiva por descumprimentos de medida protetiva. Tínhamos um procedimento contra um indivíduo que vinha ameaçado a ex-convivente e foi advertido, prestou declarações e foi necessário a solicitação de uma medida protetiva. Posteriormente chegou ao nosso conhecimento que este indivíduo havia descumprido a medida protetiva, procurando a vítima e lhe ameaçando novamente. A partir desse fato solicitamos a prisão preventiva que foi decretada pela Justiça e o indivíduo foi preso pela nossa equipe”, informou.

A delegada Dra. Cristiane (foto) alerta aos acusados sobre a força da Lei Maria da Penha. "Quando o juiz determina a medida protetiva ela deve ser cumprida, pois a simples notícia de descumprimento leva a prisão preventiva. O descumprimento de medida protetiva é tão sério que hoje virou conduta penal autônoma. Antiga a pessoas descumpria e era uma espécie de desobediência que a gente comunicava ao juiz mais não existia um tipo penal. Hoje existe especificamente o crime de descumprimento de medida protetiva, que cabe inclusive a prisão em flagrante. As pessoas devem estar cientes de que a cada dia que passa a lei e a medida protetiva ganha mais força”. Cristiane Braga lembra que vem trabalhando "com orientação e aplicação da Lei para tentar diminuir a incidência de violência doméstica que, infelizmente, é a realidade no Brasil e Tupã também. A gente orienta as mulheres para que comuniquem qualquer tipo de caso de violência doméstica, pois o mal tem que ser cortado pela raiz. As vezes um desentendimento que para as pessoas envolvidas pode ser algo simples, amanhã acaba atingido um grau mais elevado e acaba chegando num resultado letal e a gente precisa mudar isto. As vezes a situação pode ser resolvida com uma orientação na conduta, as vezes do homem e as vezes da mulher, que precisa ser mudada”.
Policiais da DDM vem trabalhando para apoiar as mulheres.

Redação Bastos Já

TV Câmara

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