Futuro da Fazenda Palma está sendo decidido em ação na Justiça

A nova diretoria da Corporação Evangélica Palma ganhou, em primeira instância, o direito de gerenciar os trabalhos na Fazenda Palma, no Distrito de Varpa. A diretoria paralela, que permanece no mandato, recorreu da decisão que ainda tramita na justiça. A diretoria da corporação teve uma nova chapa formada no mês de abril, para assumir os trabalhos da Fazenda Palma. Cabe ressaltar que a nova diretoria está registrada em cartório, mas ainda não pode tomar posse, por conta de questões burocráticas que impedem esse processo. A nova diretoria, que tem como presidente Ricardo Ekstein, terá nova reunião para definir as próximas medidas judiciais a serem tomadas em relação à posse da Fazenda Palma. A Fazenda Palma pertence à Corporação Evangélica Palma, mas a justiça irá decidir quem irá presidir o local, se a nova diretoria, que possui representantes da Associação Batista Leta do Brasil, ou a presidência paralela, que é vitalícia e que hoje gerencia a Fazenda Palma, com atividades agrícolas. Vale lembrar que o novo estatuto da Corporação Evangélica Palma prevê a permanência de três representantes da Associação Batista Leta do Brasil. O processo judicial ainda não tem prazo para ser concluído, devido aos prazos de recursos. A nova diretoria foi formada e eleita, com votação praticamente unânime, com o objetivo de retomar o turismo na Fazenda Palma, em Varpa. Atualmente, a área é gerenciada pela família da diretoria vitalícia que, segundo informações, utiliza o espaço de forma privada e familiar. Vale lembrar que o futuro da Fazenda Palma ainda é incerto, com muitas divergências entre os próprios moradores e membros da Igreja Batista. A Fazenda Palma já foi muito utilizada pela população para fomento do turismo e da economia local, sendo o espaço composto por cachoeiras, quiosques, área verde e acampamento. Há cerca de quatro anos, o local está abandonado e sem previsão das atividades serem retomadas.

Redação Diário de Tupã