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A maior obra iniciada em Tupã está parada, abaixo dos pés de cada cidadão que paga seus impostos. Ela não chama atenção como grandes prédios, mas seus resultados são observados, principalmente, nos dias de chuva. O projeto é considerado um dos maiores a nível de investimento (com custo aproximado de R$ 25 milhões) e um dos piores a nível de execução, funcionalidade e resultados. Os tupãenses já esperam por oito anos pela conclusão das obras de macrodrenagem, iniciadas em Tupã na gestão do então prefeito Waldemir Lopes (PSDB), no mês de outubro de 2010. A prefeitura tem até o dia 31 de dezembro para retomar as obras de macrodrenagem. Caso contrário, deverá devolver cerca de R$ 32 milhões aos cofres públicos, valor referente ao que foi repassado, com acréscimos de juros e correção monetária, pela não conclusão das obras. A prefeitura acredita que conseguirá prorrogar o início das obras para o ano que vem, sem ter que devolver esse dinheiro ao governo federal. A prefeitura argumenta que ainda espera a Caixa Econômica Federal autorizar o novo projeto, para abrir um novo processo de licitação. A cada período de chuvas, a população se depara sempre com os mesmos problemas. Casas inundadas, registros de erosões, buracos nas ruas, carros arrastados, entre outros. E sempre nos memos locais: Rua Abel Ferreira Leite, na Vila Marajoara; Avenida Lélio Piza, Vila Tupã Mirim; baixada da Rua Caingangs, Rua Manoel Ferreira Damião, Rua Miguel Gantus e Rua Aimorés, no centro da cidade, por exemplo. Por mais que a prefeitura tenha instalado placas que informem o risco de inundações, em alguns trechos, muitos motoristas ainda se arriscam para chegar em casa. São diversos os casos registrados na Avenida Lélio Piza, na Vila Tupã Mirim I, próximo da Vila Inglesa. Basta minutos de chuva para inundar o trecho e "ilhar” motoristas que trafegam pelo local. A secretária Municipal de Planejamento, Brenda Alves, explicou que as redes de galerias pluviais do trecho são interligadas, mas como a obra está inacabada, não há como utilizar o dispositivo. "Precisa terminar toda a obra, para que tenha funcionalidade”, explicou.

Basta minutos de chuva para inundar o pontilhão na Lélio Piza.

Redação Diário de Tupã

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