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O problema do lixo acumulado nas ruas de Marília (SP), que teve início no último sábado (1º), segue sem uma solução por parte da prefeitura. Em vários bairros da cidade, como Jardim Lorenzetti, na zona oeste, os caminhões não passaram e os moradores amanhecerem mais um dia com sacolas de lixo espalhadas pelas ruas. No sábado, a empresa Monte Azul, terceirizada pela prefeitura para fazer a coleta do lixo em bairros das zonas oeste, leste, parte da zona sul e centro, abandonou o serviço alegando um "calote” por parte da prefeitura estimado em R$ 12,7 milhões. Com isso, cerca de 40% da cidade ficou sem o serviço. A prefeitura de Marília contesta o valor cobrado e diz que a dívida seria originária de um contrato da gestão anterior. De acordo com o secretário da Fazenda, Levi Gomes, a prefeitura tentou um acordo com a empresa, que foi negado, Gomes diz que o valor da dívida seria próximo de R$ 10 milhões. A Monte Azul reafirmou que não teria como manter sua estrutura e continuar pagando os funcionários sem um acerto desta dívida. Parte dos coletores foi à sede da empresa, mas o pátio está vazio desde sábado e os 40 funcionários já estão cumprindo aviso prévio. "O receio das pessoas aqui do bairro é que as doenças comecem a proliferar. Além disso, todo esse lixo vai pra onde agora?”, questiona o barbeiro Rui Molinari, morador do Bairro Lorenzetti. O secretário de Meio Ambiente e Limpeza Pública de Marília, Valderlei Dolce, afirmou nesta segunda-feira (3), durante sessão da Câmara de Vereadores, que a prefeitura já abriu um processo de licitação para contatar uma nova empresa para assumir a terceirização da coleta de lixo.

"Este processo de licitação e contratação deve durar entre 60 e 90 dias, e, durante esse período, a prefeitura fará todo o trabalho”, afirmou Dolce. O secretário informou ainda que a expectativa da administração é adquirir seis caminhões para reforçar a coleta de lixo a partir de janeiro. Problema também com entulho Além do problema do lixo orgânico espalhado pela cidade, a prefeitura de Marília também enfrenta problemas com relação ao depósito de inertes (entulho). A Cetesb, a agência ambiental do estado, notificou a prefeitura por irregularidades encontradas em uma área no distrito industrial que passou a ser utilizada pelos caçambeiros depois que o aterro de Lácio foi interditado no início do mês passado.

G1

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