Os cemitérios da cidade se transformaram em pontos de descarte de gatos. Tanto no São Pedro como no Saudade, é comum encontrar dezenas desses animais perambulando pelos túmulos. Muitas pessoas já se acostumaram com essa realidade. E não é de hoje que isso acontece. Algumas pessoas, sabendo disso, comparecem nos cemitérios onde deixam porções de ração em recipientes. Em geral, há horários específicos do dia para isso. A rotina dos gatos nos cemitérios é tão comum que esses animais já se acostumaram com os túmulos e os visitantes. Muitos nem são arredios. Existem casos, inclusive, de gatos que já tiveram filhotes. Isso acontece porque, em Tupã, são os gatos que engrossam a fila do abandono. Não há nem como evitar, porque muitas vezes a pessoa age de forma sorrateira, não raro de noite. Por isso, o aumento populacional de gatos é comum. Voluntários e representantes de Ongs dispõem de potes com água e ração. Fazer o resgate desses animais é tarefa na maior parte das vezes difícil, porque eles fogem. Destacando que, embora os cemitérios abriguem o maior número de gatos, existem diversos outros pontos de abandono desses felinos. Não fosse a ação de voluntários e Ongs, o destino desses animais abandonados seria a morte. Para pelo menos minimizar essa situação, é preciso que haja maior conscientização das pessoas. Muitos aceitam filhotes, mas quando crescem querem se livrar dos animais. A posse responsável, tanto de cães como de gatos, ainda é a melhor maneira de se evitar esse tipo de problema.
Redação Jornal Diário/Fotos: TupaCity.com
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