unidade de hidratação

A produção do lixo orgânico em Tupã poderá aumentar cerca de 7,7% neste final de ano, conforme estimativa da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. "São recolhidas, em média, 65 toneladas de lixo por dia. Agora, nesse período, normalmente aumenta para 70 toneladas por dia, devido ao aumento dos resíduos”, afirmou o secretário da pasta, Anderson Luiz Pereira, destacando que todo este material é depositado no aterrro sanitário, localizado na estrada vicinal São Gonçalo. O secretário explicou que a penúltima célula de armazenamento de lixo orgânico está praticamente preenchida. Ele disse que ainda é possível construir mais uma célula de armazenamento no aterro. "A licença de operação do nosso aterro vai até 2021”, afirmou. "Nosso aterro hoje está em excelentes condições de operação. Estamos com nota 9 conferida pela Cetesb”, acrescentou. Usina Segundo Pereira, a prefeitura possui duas possíveis áreas para a construção de um novo aterro sanitário. Mas existe a proposta de se implantar no município uma usina que transforma o lixo em energia renovável. "Essa empresa nos ajudaria a resolver os problemas com resíduos e provavelmente iria arrecadar recursos para o município. Ainda não tem nada certo, mas estamos em contato com algumas empresas que mostraram interesse de se instalar em Tupã”, afirmou. Projeto O projeto que permaneceu na pauta da Câmara Municipal, para o ano que vem, é de autoria do prefeito José Ricardo Raymundo (PV), prevendo a alienação, por venda subsidiada de um terreno de 65.730,20 metros quadrados, para instalação de uma usina termelétrica. O problema é que o terreno está localizado nas proximidades do trevo principal, onde funcionava a extinta empresa Brassida. A usina termelétrica seria utilizada para reciclagem do lixo orgânico. Segundo a proposta, a empresa beneficiada deverá gerar acima de 50 novos empregos formais diretos, sendo no mínimo 80% de trabalhadores residentes em Tupã, no prazo de dois anos, contados da data da assinatura do contrato administrativo com a municipalidade. O projeto foi recebido com reprovação pelo vereador Eduardo Edamitsu (PSD), porque nas proximidades do terreno existe uma granja com certificação, para a produção de ovos orgânicos e caipiras. A granja possui 40 funcionários e 70 mil aves poedeiras. O vereador teme que, com a aprovação do projeto, um empresário que pretende aumentar a sua produção, tenha que encerrar seus trabalhos no local, por conta de exigências de orgãos de vigilância sanitária.

Redação Jornal Diário

Santa catarina

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