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As maternidades de Tupã não conseguiram reduzir o número de mortes de bebês na última década. Mesmo com a evolução da medicina e tratamento. Segundo dados da Fundação Seade (Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados do Estado de São Paulo), foram registradas em Tupã, entre os anos de 1998 a 2007, 91 mortes de bebês nascidos vivos. Entre os anos de 2008 a 2017, os números foram iguais: 91 óbitos. O DIÁRIO teve acesso a casos de mães que relataram a perda de seus bebês, recentemente. Os casos, porém, se tornaram recorrentes no município, e já preocupam a população, que solicita investimentos nas maternidades. Mães e familiares também pedem por melhorias nos atendimentos públicos de saúde, prestados por esses hospitais. Para protestar a recente morte de bebês no município, um grupo de mães que reside nos Conjuntos Habitacionais "Papa João Paulo II” e "Jammil Dualibi” irá realizar amanhã, sábado, dia 26, uma manifestação com passeata. A concentração será iniciada às 7h30 min, com saída por volta das 8 horas da manhã do Paço Municipal, na Praça da Bandeira. A passeata deverá seguir pela Rua Caingangs até a Santa Casa de Misericórdia de Tupã, na Rua Manoel Ferreira Damião. Os manifestantes estarão vestidos de camisetas pretas, como forma de protesto e luto. A organizadora do ato e presidente da Associação de Moradores dos Bairros "Papa João Paulo II” e "Jammil Dualibi”, Regiane Campos, disse que a manifestação será um protesto pelas mortes de bebês e negligências médicas realizadas com gestantes da cidade. "Temos que fazer nossos direitos valerem. Muitas mães perderam seus filhos por negligência médica e isso não pode continuar assim. A nossa manifestação é um protesto para que a nossa saúde possa melhorar e para que as famílias não sofram mais com esse tipo de atendimento nos hospitais”, salientou.

Redação Jornal Diário / Foto: Ilustrativa

HUM TUPÃ

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