Casos de dengue disparam na última década
26/01/2019
Em Tupã, casos da doença aumentaram 1.275% (pouco mais de 12 vezes) entre os anos de 2007 a 2016, em relação à década anterior.
Os casos positivos de dengue, em Tupã, aumentaram 1.275% (pouco mais de 12 vezes) entre os anos de 2007 a 2016, em relação à década anterior. Segundo dados do Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação), foram registrados, no município, 591 casos positivos de dengue entre os anos de 1997 a 2006. Na década posterior (2007-2016), os registros foram de 8.129 casos positivos de dengue. Para reduzir os casos de dengue, no município, a Prefeitura de Tupã informou que tem trabalhado "intensivamente com vistorias em imóveis visando a identificação e eliminação dos criadouros do mosquito ‘Aedes aegypti’, além de realizar o bloqueio e controle de criadouros e nebulização de locais onde casos de dengue são confirmados”. Vale lembrar que o período de altas temperaturas ajuda no desenvolvimento das larvas do mosquito "Aedes aegypti”. O período, que também é de chuvas, embora este ano estejam mais raras, é propício para acúmulo de água em residências e áreas públicas, o que facilita a formação de novos criadouros para o mosquito. Por conta disso, o Poder Público e a população devem fazer sua parte. Muitas áreas públicas, como praças, por exemplo, sofrem com o rápido crescimento do mato e precisam de manutenção diária. Por outro lado, muitas pessoas que também frequentam esses locais sujam os espaços jogando garrafas e latas de bebidas em local impróprio, materiais que podem acumular água. Muitos lotes particulares continuam abandonados. A responsabilidade de limpar esses locais é de seus proprietários. A prefeitura, porém, deve fiscalizar a limpeza desses espaços. Caso o proprietário dificulte a limpeza, a prefeitura deve notificar o dono do imóvel para que realize esse serviço. Se esse trabalho não for realizado, após a notificação, a própria prefeitura pode roçar e limpar o terreno com mato e mandar a conta dos serviços ao proprietário. Ainda nas residências é possível constatar vasos de plantas, potes, garrafas, pneus e outros recipientes que, apesar de pequenos, acumulam água. O desenvolvimento das larvas do mosquito é rápida. Sem perceber, o morador pode estar com diversos criadouros em sua residência. Por isso, a própria fiscalização dos moradores dentro de casa é necessária para reduzir os focos de proliferação do mosquito.
Jornal Diário
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