Jovem que levou 19 pontos no pescoço após acidente com linha de cerol lembra do susto: ‘Eu vou morrer

A motociclista que foi atingida por uma linha de cerol em Tupã (SP) e precisou levar 19 pontos cirúrgicos no pescoço contou que ficou muito assustada quando percebeu o acidente. "Estava andando devagar, graças a Deus. Quando eu vi a linha já estava no meu pescoço, eu olhei para baixo e minha blusa estava lavada de sangue, parei a moto, olhei no espelho e coloquei a mão. A hora que eu vi falei: Eu vou morrer porque o corte estava feio”, lembra a auxiliar de fotografia Jhenifer Bigido, de 23 anos.

A jovem sofreu um corte profundo na altura do pescoço na quinta-feira (24) enquanto pilotava a sua moto por uma rua do conjunto habitacional Deputado Jamil Dualibi. Ela conta que um casal que passava pela rua a ajudou. "A moça tirou a camiseta do namorado e estancou o sangue”, conta. Ela foi levada pelo Corpo de Bombeiros ao pronto-socorro. "O enfermeiro falou que por um milímetro eu tinha morrido. Eu comecei a chorar de gratidão por Deus ter me livrado”, lembra. Jhenifer já recebeu alta médica e se recupera em casa. Ela contou que a linha estava esticada na rua, as que não conseguiu ver a tempo. "As crianças e os pais devem ter consciência. O cerol deveria ser proibido porque é um perigo, pode matar”. Segundo relato do fotógrafo Edimir Lucindo da Silva, namorado de Jhenifer, os médicos disseram que ela sobreviveu "por muito pouco”, já que por milímetros a vítima não teve uma artéria cortada. "O corte foi tão grave que até os médicos se assustaram. Parecia uma facada de tão profundo. Algo muito pior poderia ter acontecido com ela. Foi um susto, mas também um livramento", disse o fotógrafo. De acordo com o namorado da vítima, testemunhas relataram que um rapaz maior de idade seria o responsável pela linha, mas ele não prestou socorro. "Aconteceu com ela, pode acontecer com uma criança, com outra pessoa de moto”, adverte.

G1