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Nos últimos cinco dias foram registrados sete casos positivos de dengue em Tupã - pouco mais de um por dia. Também existem 9 casos suspeitos de pessoas que esperam a chegada dos resultados dos exames. A assessoria de comunicação da Prefeitura de Tupã informou que, nesse período, foram registrados cinco casos autóctones e dois importados de outras cidades. A prefeitura contabilizou dois casos positivos na Cohab 2, um na Cohab Chris, um na Vila Marajoara e um na Vila Santa Rita de Cássia. Vale lembrar que dos cinco casos autóctones, três foram confirmados na última sexta-feira, dia 25, e dois na última segunda-feira, dia 28. Trabalho Para reduzir os casos de dengue no município, a Prefeitura de Tupã informou que tem trabalhado "intensivamente com vistorias em imóveis visando a identificação e eliminação dos criadouros do mosquito ‘Aedes aegypti’, além de realizar o bloqueio e controle de criadouros e nebulização de locais onde casos de dengue são confirmados”. Período Vale lembrar que o período de altas temperaturas ajuda do desenvolvimento das larvas do mosquito "Aedes aegypti”. O período, que também é de chuvas, embora este ano estejam mais raras, é propício para acúmulo de água em residências e áreas públicas, o que facilita a formação de novos criadouros para o mosquito. Cuidados Por conta disso, o poder público e a população devem fazer sua parte. Muitas áreas públicas, como praças por exemplo, sofrem com o rápido crescimento do mato e precisam de manutenção diária. Por outro lado, muitas pessoas que também frequentam esses locais sujam os espaços jogando garrafas e latas de bebidas, materiais que podem acumular água. Muitos lotes particulares continuam abandonados. A responsabilidade de limpar esses locais é de seus proprietários. A prefeitura, porém, deve fiscalizar a limpeza desses espaços. Caso o proprietário dificulte a limpeza, a prefeitura deve notificar o dono do imóvel para que realize esse serviço. Se esse trabalho não for realizado, após a notificação, a própria prefeitura pode roçar e limpar o terreno com mato e mandar a conta dos serviços ao proprietário. Ainda nas residências é possível constatar vasos de plantas, potes, garrafas, pneus e outros recipientes que, apesar de pequenos, acumulam água. O desenvolvimento das larvas do mosquito é rápida. Sem perceber, o morador pode estar com diversos criadouros em sua residência. Por isso, a própria fiscalização dos moradores dentro de casa é necessária para reduzir os focos de proliferação do mosquito.

Redação Diário de Tupã

HUM TUPÃ

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