Paineira Tupã

O ex-diretor geral da Câmara de Vereadores de Marília (SP) Toshitomo Egashira foi preso nesta quarta-feira (6) acusado de peculato, quando um funcionário público se aproveita do cargo para desviar verba. De acordo com a investigação, ele teria desviado mais de R$ 600 mil dos cofres públicos. Toshitomo foi preso na casa dele pela Polícia Militar que cumpriu o mandado de prisão expedido pela 3ª vara criminal. Ele já havia sido condenado em dezembro por desvio de verbas públicas para financiar campanhas eleitorais. Por telefone, a assessoria da Defensoria Pública de São Paulo informou que defensores de Marília atuaram no caso e conseguiram reduzir a pena de Egashira para três anos e oito meses de prisão em regime semiaberto. A decisão não cabe mais recurso, pois foi transitada em julgado em duas instâncias. Toshio, como é conhecido, chegou a recorrer da condenação, mas a Justiça manteve a decisão. Ele foi condenado a três anos e oito meses de prisão em regime semiaberto. O caso aconteceu em 2005, entre janeiro e agosto, quando, segundo a Justiça, ele desviou dinheiro por meio de descontos de 58 cheques, sendo 45 depositados na conta dele. A perícia comprovou a adulteração de 26 folhas de cheque. O ex-diretor geral da Câmara vai passar por exame de corpo de delito e será levado para penitenciária de Marília. Condenação Toshitomo Egashira responde a outros processos na Justiça. Em dezembro de 2018, a Justiça condenou Toshio e o ex-vereador, Herval Rosa Seabra, por desvio de verbas públicas para financiar campanhas eleitorais e custear despesas particulares nos anos de 2001 e 2002. De acordo com o Tribunal de Justiça de São Paulo, cerca de 300 cheques fraudulentos foram usados para financiar campanhas eleitorais. A decisão concluiu que os dois condenados tiveram enriquecimento ilícito e geraram prejuízo milionário aos cofres públicos do Legislativo de Marília e determina que os dois terão que ressarcir os cofres públicos em mais de R$ 3 milhões. O advogado de defesa de Seabra afirmou que está recorrendo da decisão, já que a condenação foi em primeira instância.

G1

HUM TUPÃ

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