HUM TUPÃ

Em Tupã, a consumidora Silvana da Rocha Santos foi em um supermercado da cidade, na última sexta-feira (11), onde comprou alguns chocolates da marca "Batom". Ao entrar em seu carro, Silvana abriu o produto. Sem perceber, ela foi avisada de que o chocolate estava com "bigatos". "Meu marido, que estava ao lado com a minha filha de um ano e oito meses, percebeu e me avisou depois que eu mordi o chocolate", disse. Imediatamente, o casal retirou o produto que também estava na mão da criança e voltou ao supermercado para reclamar. Ao chegar no caixa de atendimento, o casal pegou um outro produto da mesma marca e o abriu na frente da atendente. E, novamente, o chocolate estava com "bigatos". "Eu não quis tentar pela terceira vez. Ela me fez um vale de R$ 0,70, porque eu tinha devolvido apenas um produto", explicou. A atendente recolheu os produtos que foram abertos em sua frente. Silvana pretende apresentar a nota fiscal e a foto que tirou do produto estragado para efetuar os devidos procedimentos administrativos no Procon. Procon O secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico, Clóvis Saito, explicou que ao entrar em contato com o Procon a consumidora prejudicada pode apresentar as provas que tiver (como foto, nota fiscal e até mesmo o produto estragado) para dar entrada aos procedimentos. "Encaminhamos um ofício para a Fundação Procon de São Paulo e eles mandam uma equipe da Vigilância Sanitária para fiscalizar os produtos do estabelecimento, pedindo a troca desses chocolates no caso". O Procon pode solicitar ainda o ressarcimento do produto à consumidora que foi atingida. "Esse valor poderá ser pago pela própria empresa (Garoto) ou pelo supermercado em que ela comprou o produto", explicou. Cuidado Silvana disse que foi ao mesmo supermercado no sábado e que os produtos continuavam nas gôndolas, que ficam próximos aos caixas. "Eles não retiraram os produtos. Os pais têm que ficar atentos e abrir os chocolates antes de consumir. Caso contrário, uma criança pode abrir o produto, comer e até passar mal. E o problema pode ficar ainda mais sério", observou. Aguardo Silvana disse que até o momento não entrou em contato com o Procon de Tupã, pois aguarda a resposta da empresa Garoto. "Encaminhei a foto do chocolate estragado e expliquei a situação no site da Garoto. Espero uma resposta da empresa", afirmou. Saito explicou que a consumidora pode entrar com uma ação por danos morais. "Neste caso, nós podemos encaminhá-la para o atendimento na assistência judiciária da OAB, para que ela possa obter os seus direitos na Justiça".

Chocolate com bigato. A consumidora procurou a marca.

Redação Diário de Tupã

Paineira Tupã

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