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A precariedade do serviço de transporte coletivo de passageiros continua sofrível em Tupã. Com muitas promessas na fase inicial, depois que assinou o contrato a empresa "esqueceu” de realizar os investimentos assinalados. Para muitos usuários, o serviço de circular não oferece o mínimo de conforto. A falta de investimento compromete todos os serviços que envolvem o transporte coletivo urbano, dentro e fora das circulares. O problema já começa do lado de fora. Ao sair de casa para esperar a circular, os passageiros se deparam com "pontos de ônibus” abandonados. Não há placas informativas, muitos não têm assentos e muito menos cobertura para abrigar os passageiros do sol e nem da chuva. Outra dificuldade é entrar nas circulares que permanecem lotadas. Principalmente nos horários de pico, os veículos transportam passageiros em números acima do limite suportável. Sem fiscalização, as denúncias são feitas pelos próprios passageiros em suas redes sociais. O estudante Bruno Vinícius Andrade Nascimento, de 22 anos, disse que os pontos de ônibus estão em péssimo estado de conservação. "Estão péssimos. Na verdade só tem a armação, na maioria dos pontos”, destacou. "Aqui, no ‘Jammil Dualibi’, não tem nenhum”, acrescentou. O estudante destacou a cena de descaso, ao explicar que os passageiros esperam os ônibus na chuva, por falta de cobertura adequada. "Até nos lugares que têm cobertura, não adianta nada porque os pontos não têm a proteção na parte de trás. Molha do mesmo jeito”, salientou. Segundo a Prefeitura de Tupã, estima-se que cerca de 20 mil passageiros sejam pagantes do transporte público. O passe tem custo de R$ 3,00, mas estudantes não pagam. Notificação O secretário Municipal de Obras, Miguel Scarpelli, disse que já notificou a empresa responsável pelo transporte coletivo para reformar os pontos de ônibus. "Mas até agora não tivemos resposta”, afirmou. Vale lembrar que a Prefeitura de Tupã possui contrato com a empresa Trans VLP desde o mês de outubro de 2017. O contrato foi prorrogado até o mês de julho de 2018, quando a empresa participou e venceu o processo licitatório para oferecer o serviço. Segundo o edital, a empresa seria a responsável pela reforma dos pontos de ônibus, mas passados sete meses a maioria permanece abandonada. A prefeitura disse que a empresa possui projeto para reforma dos pontos de ônibus, como ocorreu em frente à base da Polícia Militar, na Avenida Tamoios. O local está coberto e possui a imagem ilustrativa de um indígena. A proposta era executar o mesmo serviço nos demais pontos de ônibus, porém, nenhum serviço foi realizado até agora.

Jornal Diário

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