Na última semana a paraguaçuense Cleusa Maria Moreira, moradora da Rua João Jorge Rosa, na Barra Funda, levou um susto ao procurar um laboratório de Paraguaçu Paulista, juntamente com o seu filho Cristiano Henrique Leite, para fazer exames de rotina. Durante os exames, ela acabou descobrindo que o filho, que tem 35 anos de idade e possui necessidades especiais, estava com dengue hemorrágica. O que chamou a atenção da mulher foi que ele não apresentava nenhum sintoma de dengue ou outra doença. Se ela não tivesse decidido fazer os exames e diagnosticado a dengue a tempo de fazer o tratamento, o rapaz poderia até morrer. Emocionada, Cleusa diz que levou um grande susto ao saber da doença. "Foi um susto, mas graças a Deus eu levei ele junto comigo. Quando as mulheres do laboratório tiraram o sangue, o sangue coagulou, e isso aconteceu por diversas vezes. Fizemos o teste e comprovou que ele estava com dengue hemorrágica. Na hora eu me desesperei. Ele foi imediatamente internado, ficou três dias no hospital, mas deu tudo certo, agora ele está bem", explicou. A dengue tem como principais sintomas manchas avermelhadas pelo corpo, febre e dores de cabeça e nas articulações. A paraguaçuense ressalta entretanto que apesar da gravidade da doença no filho, que estava com as plaquetas muito baixas, não houve qualquer vestígio de que ele estivesse doente. "Ele não reclamou de nada, eu também não percebi nada, ele estava se alimentando normalmente, dormindo normalmente, então foi um susto realmente e eu fiquei desesperada mesmo, mas Deus mostrou que meu filho estava com dengue e a gente acudiu", ressaltou. A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte. A transmissão da doença se dá pelo mosquito aedes. "Aconteceu isso com o meu filho, então a gente tem que ficar atento porque a dengue está aí", finalizou a mãe.
Redação ParaguaCity.com
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