Paineira Tupã

Um homem foi atingido na barriga por um tiro disparado por um policial militar, neste domingo (17), durante o atendimento a uma ocorrência de violência doméstica, em Indiana. A vítima, que acabou presa em flagrante com base na Lei Maria da Penha, foi socorrida pela Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros e, segundo as informações disponibilizadas pela PM, "está fora de perigo”. O caso foi registrado na Delegacia da Polícia Civil, em Indiana. Além disso, a PM também instaurou Inquérito Policial Militar para apurar a ocorrência. A PM informou que foi acionada por volta de 1h30 para atender a uma solicitação de ocorrência de violência doméstica, em Indiana. Quando chegaram ao local, os policiais militares constataram que a solicitante era uma adolescente, que de imediato informou que sua mãe havia sido "severamente” agredida pelo seu pai. Os policiais militares identificaram o agressor, "o qual se achava momentaneamente perturbado, em discussão com seu vizinho, que havia acolhido a esposa agredida”. Ao perceber a presença dos policiais militares, segundo a corporação, o agressor passou a hostilizá-los, recusando-se a submeter-se à busca pessoal ou a entregar seus documentos. Questionado sobre a integridade física de sua filha e de sua esposa, o agressor apossou-se de uma corrente e de um objeto com cabo de madeira, caminhando na direção dos policiais. Os militares utilizaram gás de pimenta para tentar conter o indivíduo, contudo, o artifício foi insuficiente. Segundo a PM, o homem aproximou-se de um dos policiais e desferiu-lhe golpes com a corrente, desequilibrando-o, repetindo o ato agressivo, "motivo pelo qual seu parceiro efetuou disparo com sua arma de fogo”. O tiro acertou a barriga do homem e o fez cessar a agressão, segundo a PM. Após a imobilização, os policiais constataram que o segundo objeto portado pelo indivíduo era um martelo. A ocorrência foi registrada na Delegacia da Polícia Civil, em Indiana, que elaborou o auto de prisão em flagrante do agressor, por infração à Lei Maria da Penha. Segundo a Polícia Civil, o homem atingido pelo tiro foi socorrido inicialmente na Santa Casa de Martinópolis e depois acabou transferido para o Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente, onde permaneceu sob guarda e escolta da Polícia Militar. O policial militar que efetuou o disparo, amparado pela excludente da legítima defesa, foi ouvido como testemunha, segundo a Polícia Civil. A Polícia Civil também instaurou inquérito para investigar o caso e a conduta do PM.

G1

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