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A jovem de 18 anos que foi presa suspeita de matar o bebê após dar à luz na Santa Casa de Maracaí (SP), na noite da última quarta-feira (20), teve a prisão em flagrante convertida em prisão preventiva durante a audiência de custódia, segundo o delegado Gustavo Barbosa Siqueira. Ainda de acordo com o delegado, responsável pelas investigações, a mulher foi indiciada inicialmente por infanticídio, que é o crime de morte cometido pela mãe contra o próprio filho, logo após o parto, com pena prevista de dois a seis anos de detenção. O delegado explica, porém, que a investigação ainda aguarda resultado de laudos médicos e depoimentos de parentes para ter o indiciamento final. "Temos de saber se suspeita desconhecia estar grávida ou se foi auxiliada de alguma forma para seu ato. Além disso, exames vão nos dizer se o bebê nasceu morto ou vivo, e se a mulher estava abalada psicologicamente pelo estado puerperal”, explica o delegado. Ainda de acordo com o delegado, dependendo dos depoimentos das testemunhas e principalmente dos exames, o indiciamento pode mudar para aborto, caso o bebê tenha nascido morto, ou até mesmo para homicídio qualificado, caso os laudos médicos não confirmem o abalo psíquico por conta do estado puerperal (período logo após o parto). Os exames e laudos médicos pedidos pela investigação devem demorar até 30 dias para ficarem prontos. A jovem de 18 anos foi encaminhada para o presídio de Pirajuí. Caso A jovem foi presa logo após dar à luz na noite do dia 20 depois que funcionários da Santa Casa de Maracaí encontraram o bebê, de aproximadamente sete meses, morto na lixeira do banheiro com um pedaço de gaze dentro da boca. Também havia um pedaço de pano ao lado da cabeça da criança, que tinha sinais de enforcamento. De acordo com informações do hospital, a jovem é moradora de São José das Laranjeiras, distrito de Maracaí, e deu entrada na unidade para passar por consulta alegando dores por cólicas menstruais. A jovem foi ao banheiro antes da consulta e liberada depois de passar por atendimento. Ainda segundo o hospital, a mulher não falou nada sobre a gravidez e, segundo o relato de funcionários da unidade, ela não aparentava estar grávida. A jovem foi identificada por uma tia, que entrou em contato com a polícia, e presa em flagrante. O nome dela e o sexo do bebê não foram divulgados.

G1

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