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O ex-namorado da garota de programa achada morta em quarto de hotel com marcas de violência, em Marília (SP), alegou à polícia que matou a mulher por ciúme e que havia terminado o relacionamento com ela há poucos dias porque ela não teria deixado de fazer programa. Segundo a Polícia Civil, Gustavo Rodrigo Rodrigues Lopes, 36 anos, foi preso nesta quarta-feira (27), em Tupã, depois de ter tido a prisão temporária decretada. Ana Paula Rodrigues, de 37 anos, estava hospedada no hotel há quase três meses e foi encontrada morta por funcionários do local. O delegado da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) Wilson Tramontini, informou que, durante o depoimento, Gustavo contou que havia terminado seu relacionamento com Ana Paula após ter a surpreendido saindo de um outro hotel com um suposto "cliente”. No dia do crime, ele alegou que foi até o quarto da ex onde começaram a discutir. "Ela teria dito que o amava, quando ele a agrediu com um soco. Para tentar se defender, Ana Paula teria pegado uma faca debaixo do travesseiro, quando ele tomou das mãos dela e passou a esfaqueá-la. Foram pelo menos quatro facadas na região do pescoço", afirmou o delegado. Ainda de acordo com o delegado, no depoimento o homem relatou que, ao perceber que outros hóspedes estariam abrindo a porta dos quartos para ouvir as discussões, ele terminou de matá-la por asfixia para que a vítima não tivesse como gritar por socorro. Gustavo também relatou à polícia que depois de matar Ana Paula, ele foi para o seu quarto, tomou banho para tirar os vestígios de sangue, jogou a roupa ensanguentada e ainda, retornou do quarto da ex para pegar o celular, que jogou em uma caçamba. Em seguida, o suspeito fugiu para Tupã.

Mulher foi achada morta em hotel de Marília Foto: Guilherme Lopes/TV TEM
Prisão Após investigações, ele foi apontado como o responsável pela morta de Ana, que era garota de programa. Ainda segundo o delegado, o homem foi achado na casa da mãe e encaminhado para a delegacia. Em seguida, foi recolhido para a cadeia de São Pedro do Turvo (SP). Ele responderá por feminicídio. "O crime tinha sido registrado como homicídio. Mas após o depoimento e a questão do envolvimento entre eles, o autor vai responder por feminicídio. Ele ainda terá a pena agravada por ter asfixiado a vítima e poderá pegar entre 12 até 30 anos de reclusão”, explica o delegado.

G1

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