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Os ministros do STM (Superior Tribunal Militar) concederam liberdade a 9 dos 12 militares que fuzilaram o carro de uma família no Rio de Janeiro. Os integrantes do Exército estavam presos desde abril por ordem da juíza Mariana Campos, da 1ª auditoria da Justiça Militar. Por maioria, a Corte entendeu, nesta 5ª feira (23.mai.2019), que os militares não apresentam ameaças e não vão atrapalhar as investigações. Por isso, poderão responder ao processo em liberdade. Os militares são réus por homicídio qualificado e omissão de socorro. O Superior Tribunal Militar tem 15 ministros. Na sessão desta 5ª feira (23.mai.2019), 10 ministros votaram pela liberdade dos integrantes do Exército. Eis a composição da Corte: 3 integrantes da marinha; 4 integrantes do Exército; 3 integrantes da Aeronáutica; 5 civis. O julgamento do habeas corpus dos militares começou em 8 de maio. No entanto, o presidente do STM, José Barroso Filho, pediu vista –suspensão do julgamento– para melhor analisar o caso. O CASO Em 7 de abril, o músico Evaldo dos Santos Rosa ia com a família para 1 chá de bebê e teve o carro alvejado com mais de 80 tiros, no bairro de Guadalupe, na Zona Oeste do Rio. O crime resultou na morte de Evaldo e do catador de materiais recicláveis Luciano Macedo, que passava pelo local e tentou ajudar no resgate. No veículo também estavam o sogro de Evaldo, Sérgio, que foi baleado no glúteo, a mulher de Evaldo, o filho de 7 anos e uma amiga. Só Evaldo e Sérgio se feriram. Em 8 de abril, o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, disse que "tudo indicava” que os militares atiraram por confundirem o carro da família com o de assaltantes.

Com informações Poder 360

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