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Após 40 dias que foi submetido a um transplante de coração, em Botucatu (SP), o paciente de 49 anos recebeu alta hospitalar nesta quarta-feira (26), segundo a unidade. O órgão foi transportado pelo helicóptero Águia da Polícia Militar. Este foi o primeiro transplante cardíaco realizado na história do Hospital das Clínicas (HC), da Faculdade de Medicina da Unesp de Botucatu. A unidade havia sido credenciada para este tipo de procedimento pelo Ministério da Saúde em outubro do ano passado. O coração foi captado na Santa Casa de Jaú e a única maneira dele chegar dentro do tempo estipulado era por transporte aéreo. Por isso, foi necessário o apoio do helicóptero Águia. A cirurgia para a retirada do coração ocorreu por volta de 14h, em Jaú, e o órgão chegou ao HC de Botucatu por volta das 17h levado por uma equipe médica e policiais militares. Segundo o HC, cerca de 15 pessoas participaram do procedimento de transplante, que durou por volta de seis horas e foi realizado com sucesso. O homem que recebeu o coração passou metade dos 40 dias de recuperação internado na UTI Coronariana. Seu estado de saúde é estável, e ele continuará sendo acompanhado regularmente no HC. A identidade do paciente não foi informada para a reportagem. Em nota, o hospital afirmou que nesta quarta-feira o paciente agradeceu a equipe médica e aproveitou para lembrar a importância da doação de órgãos. "Muito obrigado a todos que cuidaram de mim nesta etapa. Agradeço também a família do doador por esta nova chance, pois sem a autorização de todos eu não estaria indo pra casa hoje [quarta-feira>." ‘Dia histórico’ Para o médico Marcello Laneza Felício, coordenador do Programa de Transplante Cardíaco do HC de Botucatu, a alta do primeiro paciente transplantado de coração representa um "dia histórico” para o serviço. "Hoje percebemos que mais importante que o dia da primeira cirurgia, é o dia da alta do primeiro paciente. É quando ele retoma sua rotina. Estamos orgulhosos por esse dia histórico”, disse Felício. Há 40 dias em Jaú, além do coração, também foram retirados fígado, rins e pâncreas para doação. Devido ao sigilo médico, não foram informadas as identidades do paciente doador e dos beneficiados pelos órgãos. O coração é um dos órgãos com o menor tempo de sobrevivência. Entre a retirada até o transplante, o prazo estipulado é de no máximo quatro horas, sendo um dos órgãos com menor tempo de durabilidade.

G1

Paineira Tupã

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