Vira-lata ganha a web após destruir quarto da dona: Adotei cachorro e cresceu dinossauro
19/07/2019 "Chico", de oito meses, mora em Bauru com a família e o outro cachorro, o "Luke". Imagens foram compartilhadas nas redes sociais e foram vistas por milhares de pessoas.
Um vira-lata de oito meses ganhou a web nesta quinta-feira (18) ao transformar o quarto da dona em um cenário de guerra. A família de Bauru (SP) adotou o Chico ainda filhote para fazer companhia ao Luke, o outro cachorrinho da casa.
O vídeo da dona, Patrícia Rodrigues Barros, de 48 anos, viralizou nas redes sociais com milhares de visualizações. Ao G1, ela conta que os dois animais ficam no quintal de dia e dormem do lado de dentro à noite.
No dia da destruição, a gerente de uma empresa de telefonia conta que foi ao cinema e duas horas depois voltou para casa e encontrou o Chico deitado no colchão e com a roupa de cama rasgada. O outro cachorro, o Luke, não aparece no vídeo, mas estava embaixo da cama.
"Fiquei chocada, quase enfartei. Fiz o vídeo, coloquei toda a espuma para conseguir dormir e no outro dia comprei um protetor de colchão”, diz.
Apesar de ter falado que iria se livrar dele, a dona afirma que foi apenas uma brincadeira e que está acostumada a ter a casa revirada pelo "meliante".
"Estou tipo marido que não quer encarar a mulher e fica no bar e não quer ir para a casa. Neste caso eu sou o marido e o Chico é a mulher. Adotei cachorro e cresceu dinossauro”, brinca.
O vira-lata, segundo a dona, tem no currículo quatro "caminhas" de cachorro, todas as almofadas da sala, roupas penduradas no varal, vasos de planta e o quarto acabados. No entanto, o único objeto que ele ignorou foi uma casinha de papelão.
"A gente quer agradar, mas parece que não gosta. O mais simples e mais fácil de destruir foi o que gostou.”
Cão ou furacão?
O cachorro entrou para a família depois de ser adotado em uma feira, em Bauru. Na ocasião, ele seria uma nova companhia para o Luke, que tem 7 anos. Essa ao menos era a ideia da filha mais velha, de 25 anos, da Patrícia.
"Tinha uns trinta cachorros que pareciam loucos. Acredite, ele era o único, no cantinho, com carinha de dó. Eu mal sabia que estava se passando de vítima. Pegamos um cão e virou um furacão, mas carinhoso”, diz.