Cassado, Mauro Bragato foi o 10º deputado estadual mais votado em Tupã
27/04/2016 Bragato foi condenado por improbidade administrativa em um processo que já transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF).
O Deputado Estadual Mauro Bragato (PSDB) teve seus direitos suspensos e seu mandato cassado nesta terça-feira (26). O juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Presidente Prudente, Carlos Eduardo Lombardi Castilho, determinou a execução do cumprimento de uma sentença condenatória contra o deputado estadual Mauro Bragato e, com isso, mandou comunicar a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sobre a suspensão dos direitos políticos do tucano por cinco anos e a consequente perda do mandato eletivo que o parlamentar ocupa.
Bragato foi condenado por improbidade administrativa em um processo que já transitou em julgado no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília (DF).
Mauro Bragato foi o 10º candidato mais votado a deputado estadual em Tupã nas últimas eleições, ocorridas em 2014. Ele recebeu 443 votos, o que representa 1,35% dos votos no município, e foi eleito no estado com um total de 175.839 votos. Tupã teve dois representantes na disputa poruma cadeira na Assembleia Legislativa nas eleições de 2014, o médico Dr. César Donadeli (PC do B) e Reinaldo Alguz (PV), que nasceu em Tupã e fez dobradinha com o outro tupãense Evandro Gussi (PV), eleito Deputado Federal.
Recentemente, no mês de fevereiro deste ano, o deputado esteve na inauguração do novo tomógrafo da Santa Casa de Tupã (foto). Ele quem intermediou a verba junto ao governador do Estado, Geraldo Alckmin.
O processo contra Bragato tramita na Justiça desde 2002 e se refere ao período em que ele ocupou o cargo de prefeito de Presidente Prudente (1997-2000). Na ação civil pública, o político foi condenado ao pagamento de multa civil, ao ressarcimento do dano aos cofres públicos, à perda da função pública, à suspensão dos direitos políticos por cinco anos e à proibição de contratar com o Poder Público e receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios pela prática de atos de improbidade administrativa. O processo apontou supostas irregularidades em procedimentos licitatórios para a aquisição de 110.697 litros de leite do tipo "C", entre os anos de 1999 e 2000, por preço superior ao encontrado no mercado.
Segundo o juiz Carlos Eduardo Lombardi Castilho, o caso já recebeu a certidão de trânsito em julgado do STF.