Santa catarina

Um novo vídeo de câmera de segurança mostra o principal suspeito de matar a universitária Mariana Bazza encostado no carro dela, que está estacionado próximo à academia que ela frequentava em Bariri (SP). As imagens foram gravadas às 7h51 da terça-feira (24), quando a jovem ainda estava na academia. No vídeo, Rodrigo Pereira Alves, de 37 anos, sai da chácara onde fazia bico como pintor, atravessa a avenida e encosta no carro de Mariana, um Gol preto. Ele fica ali por alguns minutos. (veja o vídeo aqui) Em entrevista exclusiva para TV TEM, um vizinho da academia conta que viu o suspeito abaixado e mexendo no carro de Mariana. "Eu vi que ele estava agachado no pneu do carro. Talvez murchando, sei lá, fazendo alguma coisa. Quando ele me viu até se assustou e levantou. Ele foi até o canteiro e ficou mexendo nas árvores que estão ali, meio que disfarçando a situação. Eu estava saindo para trabalhar, então fui embora”, conta o homem, que preferiu não se identificar. A polícia investiga se Rodrigo premeditou o crime e se teria murchado o pneu do carro da jovem para forçar uma aproximação. "Nós estamos em diligências para conseguir novas imagens e também testemunhas que possa colaborar e tirarmos essa dúvida se ele premeditou ou foi uma mera ocasionalidade”, afirma o delegado Durval Izar Neto, responsável pelas investigações. Ainda segundo o delegado, inicialmente o inquérito foi aberto como latrocínio consumado, mas são apurados também estupro, homicídio e sequestro. Rodrigo teve a prisão preventiva decretada em audiência de custódia realizada na quarta-feira (25). Ele negou que tenha matado Mariana e apontou a existência de outra pessoa como responsável pelo crime. No entanto, a polícia acha pouco provável que essa hipótese seja verdadeira. "Ele fala de uma terceira pessoa que estaria com o veículo, porém imagens mostram que ele saiu com o veículo. E não há informações dessa terceira pessoa, não há imagens, não há testemunhas. Não vamos descartar, mas é pouco provável que exista outra pessoa envolvida.” O delegado informou que tem 10 dias concluir o inquérito e encaminhar para a Justiça e que para isso aguarda laudos periciais do corpo da vítima, inclusive sobre a causa da morte, e também dos locais onde o suspeito passou. "Os exames vão apontar a hora da morte para podermos saber até onde ela foi morta, porque existem duas possibilidades: ou ele matou a Mariana na chácara ou no local onde o corpo foi encontrado”, destaca. Mariana foi achada morta em área de canavial em Cambaratiba, distrito de Ibitinga, cidade próxima a Bariri. Mariana estava de bruços, com as mãos amarradas para trás e um tecido no pescoço. A jovem foi enterrada no início da tarde desta quinta-feira (26), sob forte comoção, no Cemitério Municipal de Bariri.

G1

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