Polícia Civil de Marília recupera gado furtado do ex-goleiro Marcos, do Palmeiras
01/11/2019 Dos 15 animais furtados encontrados, seis são do ex-atleta. Animais foram encontrados em propriedades rurais em Garça e Marília.
A Polícia Civil de Marília (SP) recuperou 15 bois e vacas que foram furtados em cidades da região. Seis destes animais pertencem ao ex-goleiro Marcos, do Palmeiras e da seleção brasileira, furtados em Oriente (SP).
Segundo a Delegacia de Investigações Gerais (DIG), os animais foram localizados no final de outubro durante investigação. Pai e filho vão ser investigados pelo furto dos animais. De acordo com a DIG, os furtos aconteceram em 2017 e em agosto e outubro deste ano.
A primeira apreensão ocorreu no dia 22, quando os policiais localizaram um boi da raça nelore em uma propriedade rural às margens da Rodovia Transbrasiliana (BR-153), em Marília.
No local, a polícia apreendeu o boi e uma caminhonete com carroceria tipo gaiola, utilizada para transportar os animais furtados.
Segundo a Polícia Civil, o boi tinha sido furtado no dia anterior no sítio São João, no distrito de Padre Nóbrega, em Marília, e foi devolvido ao dono. O proprietário do veículo e arrendatário do sítio onde o animal foi encontrado é um rapaz de 26 anos, que será investigado.
Os outros 14 animais recuperados foram encontrados nos sábado (26) e na terça-feira (29), em uma fazenda no distrito de Jafa, em Garça (SP).
Os policiais localizaram quatro bois da raça girolanda, seis da raça nelore e quatro vacas nelore. Pelo furto destas cabeças, o pai do rapaz de 26 anos, que é arrendatário desta fazenda em Garça, será investigado pelo crime.
De acordo com a Polícia Civil, animais foram furtados da Fazenda Araraquara, em Marília, do Sítio São José, em Oriente, e da Fazenda Maria Rosa, em Echaporã.
As seis cabeças de gado da raça nelore, furtadas do sítio em Oriente, pertencem ao ex-atleta do Palmeiras. Todos os animais furtados foram devolvidos aos proprietários após reconhecimentos e exames periciais.
Ainda de acordo com a DIG, alguns bois tiveram suas marcas originais adulteradas. Os suspeitos serão investigados por crimes de furto qualificado, com pena de 2 a 8 anos de reclusão para cada ocorrência.
Caso a participação de outros autores seja comprovada, eles serão investigados por organização criminosa.