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Um casal de Barra Bonita corre contra o tempo para salvar o filho de 4 anos. O menino tem leucemia e precisa de um transplante de medula. A cirurgia é relativamente simples, mas o problema que a maioria dos pacientes enfrenta é encontrar um doador compatível. Por isso, a família faz uma campanha para incentivar a doação e precisam de uma ajuda muito grande. Segundo especialistas, só a partir de 100 mil doadores é que começam as esperanças de compatibilidade. Diante dessa probabilidade, conseguir o transplante é como renascer. Felipe Mucare está internado em um hospital de São Paulo, mas na região amigos e familiares se mobilizam na luta para salvá-lo. "Esse período é uma agonia incrível. Não depende de você, não depende do médico, de nada. Só depende das pessoas se apresentarem e se disponibilizarem no mundo inteiro", descreve o pai, Victor Mucare. Sensibilizada com o caso do Felipe, a advogada Gabriela Endelberg Gonçalves decidiu virar uma doadora de medula. "Eu estou com muita esperança de ser chamada, se não for para ajudar o Felipe que seja para outra pessoa. Ajudar uma pessoa nessa situação, tão delicada, não tem preço, é muito gratificante. É maravilhoso", afirma.

A leucemia é um tipo de câncer que afeta o funcionamento e a produção de células do sangue. Um processo que vai destruindo o organismo. Pacientes diagnosticados com a doença necessitam de transplante só que muitas vezes nem os parentes são compatíveis. É preciso contar com a solidariedade de doadores anônimos, que se dispõem a salvar vidas.
Em 2000, o registro nacional de doadores de medula óssea possuía apenas 12 mil doadores voluntários cadastrados. Hoje o número saltou para 3,5 milhões de pessoas. O banco de dados de doadores do Brasil só fica atrás de países como Estados Unidos, com 7 milhões e Alemanha, com 5 milhões. As informações do banco de doadores são compartilhadas no mundo inteiro. A estoquista Ana Mafalda recebeu a medula de uma doadora dos Estados Unidos. "Eu sempre só pensei em viver e agora com esse doador é o que vou fazer. Nunca podemos perder a esperança", conta. Qualquer pessoa entre 18 e 55 anos com boa saúde pode ser um doador de medula óssea. Basta ter a vontade de salvar vidas. "Por volta de 100 mil doadores é que você começa a achar alguém compatível fora da família e muitas vezes, dependendo do tipo de leucemia, é muito difícil achar um doador não aparentado, tanto dentro como fora do país, explica o médico hematologista Virgílio Rensi Couturato. Esse gesto de amor pode mudar o destino de pessoas como a Ana, o Felipe e milhões de pessoas que estão na fila do transplante, no mundo todo. "Precisa que as pessoas se movimentem, que ajudem, se não for ajudar o Felipe, ajudar outra criança, outros pacientes", completa Victor. Quem quiser ser um doador de medula óssea pode buscar informações em qualquer hemocentro e hemonúcleo da região. Confira abaixo os endereços e telefones para informações: Santa Casa de Tupã Rua Manoel Ferreira Damião,426 (14) 3404-5555 Hemonúcleo do Hospital Amaral Carvalho em Jaú Rua Dona Silvéria, 150 (14) 3602-1355 Hemocentro de Botucatu Unesp - Faculdade de Medicina Campus de Botucatu Distrito de Rubião Junior - Botucatu (14) 3811-6041 / 3814-8004 Hemocentro Regional de Marilia R. Lourival, 240 - Fragata - Marília (14) 3402-1850 Hemonúcleo de Assis Pça Dr. Symphronio Alves dos Santos, s/nº Centro - Assis (18) 3302-6023 Hemonúcleo de Bauru R. Monsenhor Claro, 888 Centro - Bauru (14) 3234-4412 / 3227-2942 Santa Casa de Lins R. Nove de Julho, s/nº Centro - Lins (14) 3533-2500 Banco de Sangue de Ourinhos Rua Joaquim de Azevedo 770, Vila Moraes (14) 3302-2245

G1 Marília

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