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O Brasil teve uma queda de 22% no número de mortes violentas registradas nos nove primeiros meses deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. É o que mostra o índice nacional de homicídios criado pelo G1, com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Somente em setembro, houve 3,3 mil assassinatos, contra 4,1 mil no mesmo mês do ano passado. Já no período que engloba os nove meses, foram 30.864 mortes violentas — 8.663 a menos que o registrado de janeiro a setembro de 2018 (39.527). A tendência de queda nos homicídios do país tem sido mostrada pelo G1 desde o balanço de 2018 – a maior queda dos últimos 11 anos da série histórica do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, com 13%. Já no 1º semestre deste ano, a queda foi de 22% – percentual que se mantém. O número de assassinatos, porém, segue alto. São quase 5 mortes a cada hora, em média. O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Os dados apontam que: - O país teve quase 31 mil assassinatos de janeiro a setembro, ainda assim 22% a menos que no mesmo período de 2018 - houve 8.663 mortes a menos na comparação dos dois anos - todos os estados do país apresentaram redução de assassinatos no período - três estados registraram uma queda superior a 30% no ano: Ceará, Rio Grande do Norte e Roraima Razões para a queda Em três estados com quedas expressivas (Acre, Ceará e Rio Grande do Norte), integrantes e ex-integrantes dos governos e entidades apontam algumas medidas para explicar o fenômeno. São elas: - ações mais rígidas em prisões, como constantes operações de revistas e implantação do Regime Disciplinar Diferenciado (RDD) - isolamento ou transferência de chefes de grupos criminosos para presídios de segurança máxima - criação de secretaria exclusiva para lidar com a administração penitenciária - criação de delegacia voltada para investigar casos de homicídios - integração entre as forças de segurança e justiça - maior investimento em inteligência policial - adoção de programas de prevenção social Clique aqui e veja o levantamento completo

G1

cabonnet

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