Árvores ainda sofrem podas drásticas em Tupã

A preservação ambiental é um dos assuntos mais discutidos no planeta, constando na agenda de ações dos governos mais desenvolvidos do mundo. Na contramão dessa pauta mundial, estão alguns tupãenses que insistem em realizar a poda drástica em árvores. Após completar 90 anos, o município de Tupã aprovou o seu primeiro Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável, que trata sobre o plantio de árvores em áreas residenciais e comerciais. Uma das principais preocupações de ativistas e ambientalistas, que defendem a preservação do meio ambiente, é sobre a falta de árvores no município. Segundo levantamentos, Tupã perdeu cerca de 250 árvores no último ano, resultado da extração. Mas, considerando aquelas podas que ocorrem sem a permissão da prefeitura, o número é bem superior. O levantamento informa ainda que, por lei, um imóvel residencial construído na cidade deveria contar com uma árvore em cada lote. Mas o loteador só plantou em 40% dos lotes e agora estão começando a construir. Muitas das casas já estão sem árvores e ninguém é multado. Para evitar o desmatamento, o secretário Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, José Rodrigues, o "Zé Vinagre”, disse que todos os pedidos de poda drástica de árvores que chegam à pasta estão sendo negados. "Infelizmente, ainda existem pes-soas que fazem isso. Mas estamos fiscalizando, notificando e multando essas pes-soas”, afirmou. A multa para quem realiza a poda drástica no município, sem a permissão da prefeitura, é de R$ 800,00, por árvore. "Zé Vinagre” explicou que, com a aprovação do Plano Diretor, cada morador deverá plantar uma árvore na frente de sua casa. "Para realizar as podas, o cidadão tem que encaminhar um requerimento na prefeitura e um agrônomo vai analisar o local. A poda deve seguir os moldes legais para acontecer”, disse. "Vamos repor as árvores que foram retiradas de alguns lugares e aplicar multa nos responsáveis por isso”, completou.