Santa catarina

Para recuperar os prejuízos causados por crimes ambientais, um grupo de ambientalistas plantou neste ano mais de 260 árvores. Nos últimos anos, a cidade foi surpreendida com podas e supressões ilegais que devastaram, principalmente, a área urbana. "Corremos atrás do prejuízo. Mas ainda plantamos menos do que já se corta na cidade”, afirmou o ambientalista Eduardo Dantas. Segundo Dantas, o grupo plantou 266 árvores com ajuda de voluntários. De acordo com o levantamento, 45 árvores foram plantadas na Pista de Skate "Sakae Ishida”, no Parque Universitário; 90 foram cultivadas no trevo principal, 50 na Amae (Academia Municipal de Artes e Esportes) 2, cinco no canteiro central da Avenida Tancredo Neves, 25 na Escola "João Geraldo Iori”, 15 na Praça da Unesp, seis na baixada da Avenida Tamoios e proximidades da Rua Júlio Dualibi e 30 na Rua Pedro Alexandre da Silva, com Rua Quitéria Dias da Silva aos fundos do Parque Universitário 3. Dantas explicou que o município possui leis específicas que garantem a proteção ambiental, mas destacou que elas não são cumpridas por muitos tupãenses. O ambientalista explicou que no Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável, os novos loteamentos contam com uma relação de árvores que devem ser plantadas nesses espaços. "O responsável pelo loteamento deve ainda se responsabilizar pelo crescimento das árvores até que ela atinja o porte arbóreo”, afirmou. Vale lembrar que os novos loteamentos devem destinar área de 40% do empreendimento para o plantio de árvores. Nos projetos residenciais, Dantas explicou que cada residência deverá contar com pelo menos uma árvore plantada, segundo o Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável. "Com a nova alteração, cada residência com testada superior a 15 metros deverá ter pelo menos duas árvores na frente”, disse. Para Dantas, o problema da cidade não é a falta de legislação, mas a falta de fiscalização do poder público. "A legislação diz que não se pode suprimir árvores em frente das empresas, para fins publicitários. Mas isso acontece sempre, porque não há fiscalização”, afirmou. O ambientalista disse que a Avenida Tamoios deverá ser o último lugar a receber arborização, devido sua complexidade. Há fios dos dois lados, porque há postes dos dois lados, além de várias placas que dificultam isso”, observou. Vale lembrar que há processo tramitando no Fórum da Comarca de Tupã acusando as administrações passadas de não cumprirem a legislação municipal em relação à arborização urbana. "Esses prefeitos podem responder por não cumprirem a legislação”, disse Dantas. Eduardo Dantas destacou ainda que os cemitérios municipais também deverão contar com pelo menos 20% de sua área arborizada. "Os novos cemitérios que serão instalados na cidade também deverão cumprir essa determinação, inclusive com um cinturão verde”, acentuou. Confira alguns momentos dos plantios, publicados nas redes sociais de Eduardo Dantas:

Jornal Diário

Paineira Tupã

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