A Câmara Municipal entrou com um pedido de anulação do aumento do salário dos parlamentares a partir de 2021 em Marília (SP). Sete dos oito vereadores voltaram atrás da decisão e protocolaram o documento. A medida, porém, não anula a decisão, pois reajuste aprovado passaria a valer a partir da sanção do prefeito Daniel Alonso (PSDB). Em nota, o prefeito informou nesta sexta-feira (13) à tarde que não vai sancionar o projeto, que volta para a Câmara para receber as mudanças. A definição final só sairá no ano que vem. Os parlamentares aprovaram o aumento de até 26% na última sessão do ano, realizada na segunda-feira (9). Nela, também foi aprovada a criação de 23 novos cargos comissionados. (Veja o vídeo sobre a sessão abaixo) Atualmente, os parlamentares recebem R$ 6.718,12 e o presidente da Câmara R$ 7.089,22. Com o reajuste, os salários passariam para R$ 8.670, no caso dos vereadores, e para o presidente da Câmara o salário seria de R$ 9.630. Segundo a vereadora professora Daniela (PR), o projeto de lei era uma recomendação do Tribunal de Contas, por isso, os vereadores chegaram em um consenso para colocar a matéria em votação. No entanto, analisando junto aos eleitores e a população, o grupo decidiu pedir a anulação do reajuste. Os vereadores que votaram a favor da anulação foram a professora Daniela (PR), Danilo da Saúde (PSB), Marcos Custódio (PSC), Evandro Galete (Podemos), Mário Coraíni Júnior (PTB), Maurício Roberto (PP) e João do Bar (PHS). O vereador José Carlos Albuquerque (PRB) votou a favor, mas não assinou o documento. Os parlamentares que votaram contra a anulação do aumento dos salários foram Cícero do Ceasa (PV), José Luiz Queiroz (PSDB), Wilson Damasceno (PSDB) e Luiz Eduardo Nardi (PR). Como não houve empate, o presidente da Câmara, Marcos Rezende (PSD), não votou.
Por G1 Bauru e Marília
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