Mulher de 91 anos é vítima do golpe do falso sequestro em Tupã
05/02/2020
Graças ao empenho de policiais civis da DIG quadrilha de outro estado foi descoberta
Policiais da Delegacia de Investigações Gerais de Tupã (DIG) impediram que uma idosa de 91 anos de idade perdesse R$ 15 mil e uma quadrilha de golpistas foi desmascaradas, após tentativa do golpe do falso sequesto. Segundo a Delegada Milena Davoli Nabas de Melo, a Polícia Civil de Tupã foi acionada por um banco, com a notícia de que uma correntista idosa de 91 anos havia caído no golpe do falso sequestro e que estaria em poder dos bandidos. "Nossa equipe imediatamente saiu em busca da vítima, já que nossa cidade é pequena. Fomos até a casa dela e a encontramos desesperada, pois sua filha estaria em poder dos sequestradores”, disse a Delegada. A Autoridade Policial relatou que a vítima dizia que a matariam caso ela não conseguisse liberar o saque dos R$ 15 mil que ela tinha transferido ao bandido. "O golpe foi por telefone e ela estava em segurança, amparada e tranquilizada. O dinheiro foi remetido a uma agência da capital de outro Estado. Alí, uma mulher tentava sacar o dinheiro”, informou a Delegada Milena. A polícia do Rio de Janeiro foi solicitada a dar apoio foi até a agência, onde conseguiu prender a estelionatária. "O dinheiro da vítima foi bloqueado e os bandidos não conseguiram sacar. A Polícia de lá descobriu quem era a mandante do crime e que o marido da golpista é um presidiário que aplicava os golpes de dentro do presídio”, esclareceu a Delegada. "Policiais fluminenses nos deram um retorno, conclusão, uma organização criminosa de 10 bandidos identificada e vários golpes desvendados”, afirmou Milena de Melo ao mencionar que o número de golpes era muito maior do que se imaginava. Esposas e laranjas A partir das informações levantadas pela Polícia, os golpistas são todos presidiários e usavam esposas e terceiros (chamados de "laranjas") para a busca de dinheiro. A remessa foi através de transferências e dados bancários de outras pessoas cujas contas recebiam os valores depositados ou transferidos pelas vítimas. "O esquema era muito maior do que se imaginava. Foram presas duas mulheres no Rio de Janeiro e a organização criminosa segue sob investigação. A vítima de Tupã é uma senhora ativa e alegre, ela está bem e não sofreu prejuízo. Aqui vai uma informação: foi a perspicácia dos funcionários do banco e dos policiais que não houve a concretização do golpe", afirmou a Delegada Milena. A Autoridade lembrou que no Brasil hoje em dia não há notícias do crime de extorsão mediante sequestro porque trata-se de algo caro e que hoje em dia, pela tecnologia, difícil de ser concretizado. Então se você receber uma ligação sobre sequestro, em regra, é um golpe. O melhor é chamar a Polícia", disse Milena de Melo.
OC NET
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