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O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta segunda-feira (8) a abertura de 11 novos hospitais de campanha no estado. A previsão é a de que as estruturas sejam liberadas até o dia 31 de março. Eles serão montados nas cidades de Santo André, Andradina, Santos, Barretos, Botucatu, Campinas, Ourinhos, Tupã, Itapetininga, Fernandópolis e na capital paulista. As unidades serão instaladas junto aos Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs) de cada uma das cidades, exceto os hospitais de campanha de Fernandópolis, que será montado junto à Unidade de Reabilitação Lucy Montoro, e da capital, que será vinculado ao Hospital São José, na Zona Norte da cidade de São Paulo. Segundo Doria, ao todo, serão disponibilizados 140 novos leitos de UTI e 140 de enfermaria. De acordo com o secretário da Saúde, os 11 novos hospitais de campanha estaduais serão entregues até o dia 31 e se juntam aos quatro que o governo estadual já administra, em Franca, Bauru e Bebedouro, além do hospital de campanha de Heliópolis, na Zona Sul da capital. Recorde de ocupação de UTIs A abertura de novos hospitais de campanha ocorre após o estado de São Paulo atingir a maior taxa de ocupação de leitos de UTI desde o início da pandemia. No último domingo (7), a ocupação de UTIs no estado chegou a 80%, superando também todos os indicadores verificados no período mais agudo da primeira onda. O recorde na ocupação de UTIs já havia sido batido no sábado (6), quando o índice era de 79,5%. O total de pacientes internados com Covid-19 no estado de São Paulo, em hospitais particulares e públicos, também é atualmente o maior de toda a pandemia. O estado bateu o recorde de pacientes internados nove vezes seguidas na última semana. No domingo (7), o estado chegou a 19.049 pacientes hospitalizados com quadro confirmado ou suspeito da doença, sendo 10.622 pessoas em leitos de enfermaria e outras 8.427 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

O estado vem batendo recordes seguidos no número de internados pela doença desde o dia 27 de fevereiro. Em 2020, durante a primeira onda da pandemia, o recorde de internados foi de 15.289 pacientes em 14 de julho. Hospitais de campanha No auge da primeira onda da Covid-19, em maio, o governo de São Paulo montou dois hospitais de campanha com verba estadual direta na capital paulista: o Hospital do Ibirapuera e de Heliópolis. Outros dois hospitais de campanha na cidade funcionavam com verba mista da Prefeitura de SP do governo paulista: Pacaembu e Anhembi. Em cinco meses de funcionamento, o Hospital de Campanha do Ibirapuera atendeu 3.189 pacientes: 2.431 tiveram alta, 725 foram transferidos para outras unidades e 24 pessoas morreram. A unidade que ficava ao lado do ginásio foi desativada no final de setembro, com a alta do último paciente internado, um idoso de 70 anos de nome Iray Fernandes, que conseguiu se recuperar da doença. Com 7,5 mil metros quadrados, a unidade ocupava o gramado do estádio Ícaro de Castro Mello e parte da pista de atletismo do Complexo Desportivo Constâncio Vaz Guimarães. Heliópolis O hospital de campanha de Heliópolis foi inaugurado em 20 de maio e funcionava como um anexo do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) Barradas, ao lado do Complexo Hospitalar de Heliópolis. Com 200 leitos de enfermaria e 24 de UTI, o serviço deu alta para cerca de 843 pacientes de 40 municípios da Grande São Paulo. Na primeira fase de funcionamento, a unidade de Heliópolis registrou um alto número de mortes de pacientes com Covid-19 durante a primeira onda e finalizou as atividades em 20 de setembro. Em janeiro, o governo anunciou a reativação da unidade, que passou a receber pacientes no final de fevereiro.

G1

Santa catarina

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