Paineira Tupã

A variante P.1 - de Manaus - do coronavírus continua como a linhagem que mais prevalece em Marília e na região, segundo a edição mais recente do monitoramento realizado pelo Instituto Adolfo Lutz, publicada no último sábado (5). A P.1 é considerada uma das variantes de atenção - também chamadas de variantes de preocupação. Ainda não há uma resposta definitiva, por exemplo, se ela pode provocar reinfecção em pessoas que foram contaminadas pelas primeiras cepas - apesar de alguns estudos indicarem a possibilidade.

Esta linhagem representa atualmente 71,43% dos casos analisados em Marília e outras 61 cidades adjacentes, que totalizam mais de 1,2 milhão de habitantes. Outras duas variantes aparecem no recorte regional, a P.2 - que diz respeito a 22,86% dos casos - e a B.1.128, referente a 5,71% das análises. A situação do Departamento Regional de Saúde de Marília (DRS-9) pouco se alterou desde a edição anterior do monitoramento. No caso da P.1, o percentual apresentado é rigorosamente o mesmo, enquanto a P.2, que antes representava 20% dos casos, teve crescimento; e a B.1.1.28 queda - já que antes era equivalente a 8,57% das amostras. De acordo com os dados do Governo Federal, veiculados pela Agência Brasil, tanto a P.1 quanto a P.2 variam da B.1.1.28. A P.1 foi descrita pela primeira vez em Manaus enquanto a P.2 foi identificada inicialmente no Rio de Janeiro - e era a variante prevalente na região de Marília em estudo divulgado no dia 4 de abril. Já no final do mês retrasado, a P.1 havia se tornado prevalente em todo o Estado de São Paulo. A capacidade de proliferação desta variante tem preocupado as autoridades.

Marília Notícia

cresol

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