Mapa mostra que Tupã é sustentável e tem bom desempenho nas áreas de energia, indústrias e proteção da vida marinha
13/07/2022 O município de Tupã está bem colocado, conseguindo nota 60, no limite até 100. Na classificação geral, o município está em 115º lugar entre os 5.570 municípios brasileiros.
Um levantamento inédito mostrando um comparativo entre as regiões do Brasil foi divulgado na sexta-feira (8). É o primeiro mapa de desempenho dos municípios brasileiros que leva em consideração os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU.
E nesse mapa o município de Tupã está bem colocado, conseguindo nota 60, no limite até 100. Na classificação geral, o município está em 115º lugar entre os 5.570 municípios brasileiros.
O mapa aponta, por exemplo, que Tupã tem 99,92% de suas residências com energia elétrica, tendo um excelente índice no trabalho de erradicação da pobreza e um dos melhores em se tratando de saneamento básico.
Vale destacar ainda que o alto nível de emissão de gás carbônico no município pode ser considerado baixo, com 4,49 toneladas per capita, isso principalmente pela prática de queimadas.
Mapa mostra que Tupã é sustentável e tem bom desempenho nas áreas de energia, indústrias e proteção da vida marinha - Foto: Arquivo Pessoal/ Bruna de Pieri/ TupãCityDESAFIOS
Entretanto, algumas áreas exigem um pouco mais de atenção, como o desperdício de água no município.
Outras exigem um esforço um pouco maior, como o crescimento econômico, de acordo com o estudo, os maiores problemas nesta área são encontrados no PIB per capita, desemprego geral e desemprego entre jovens. Além disso, ações contra a mudança global do clima, consumo e produção responsável, e comunidades sustentáveis também merecem atenção.
Existem também outras áreas consideradas um grande desafio para o município, dentre elas está a erradicação da pobreza, agricultura sustentável, saúde e bem-estar, educação de qualidade, igualdade de gênero e redução de desigualdades.
Conforme o estudo, na área de saúde e bem-estar, Tupã precisa prestar mais atenção na taxa de cobertura de vacinas, mortalidade por suicídio, incidência de dengue, mortalidade por doenças crônicas não-transmissíveis e população atendida por equipes de saúde da família.
Já na área de educação, os maiores desafios são centros culturais e espaços de cultura, e o índice de jovens com até 19 anos com o ensino concluído. Outra questão apontada é a igualdade de gênero, o estudo mostra a desigualdade de salário por conta do gênero, presença de vereadoras na câmara e a taxa de feminicídio como os maiores desafios.
De acordo com o estudo, na área de redução de desigualdades os principais desafios são a renda apropriada pelos mais pobres, coeficiente de gini, taxa de distorção idade-série nos anos iniciais do ensino fundamental e a razão de rendimento médio real.
Vale lembrar que as áreas de meio ambiente e paz, justiça e instituições eficazes também merecem um destaque.