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Faltando menos de três meses para a Copa do Mundo, os torcedores brasileiros já estão animados para a competição. Nesse mês de agosto o tradicional álbum da Copa foi lançado. Duas novidades vem movimentando o mercado: as figurinhas extras, que vem a cada 2 mil pacotes, e as trocas feitas por meio digital, como grupos de WhatsApp e aplicativos. No período que antecede o grande evento — entre os amistosos, convocação e o pontapé inicial — o que nunca pode faltar são os álbuns de figurinha, hobby marcante na época dos jogos mundiais. Em Tupã não é diferente. Com a chegada do álbum, a paixão já toma conta dos torcedores, que procuram um lugar para comprar as figurinhas, trocar as repetidas e completar a coleção. Aqui na cidade, esses encontros vão movimentar a Praça da Bandeira aos sábados à tarde. Tem também um grupo de Whatsapp entre os moradores. Aos 26 anos, Giovane Pelissari viu a tradição de colecionar os álbuns da Copa se manter viva em sua família, por meio do pai e o também do tio. "Quando se fala em figurinhas e álbum da Copa do Mundo, é algo tradicional na minha família, afinal, a coleção começou com meu pai e meu tio nas Copas de 1990, 1994, 1998… e isso foi passando para mim", contou ao TupãCity. "Comecei a fazer coleção da Copa de 2010, 2014, 2018 e agora 2022. Às vezes, por mais que estamos um pouco desanimados com a seleção, quando o álbum é lançado, parece que traz aquele clima, aquela vontade de torcer", comentou.

Aos 26 anos, Giovane Pelissari viu a tradição de colecionar os álbuns da Copa se manter viva em sua família, por meio do pai e o também do tio. /Foto: Arquivo Pessoal
Aos 26 anos, Giovane Pelissari viu a tradição de colecionar os álbuns da Copa se manter viva em sua família, por meio do pai e o também do tio. /Foto: Arquivo Pessoal
E nem a inflação do preço, que dobrou de valor desde 2018, desanimou os colecionadores. Os pacotes com cinco figurinhas são vendidos por R$4. Mas isso não é impedimento para quem é fã, como analisa Giovane. "Diferente dos outros anos, os pacotes de figurinha estão um pouco mais caros. Na Copa de 2014 pagava-se R$ 1 no pacote, na Copa de 2018 pagamos R$ 2 e agora em 2022, estamos pagando R$ 4. É um preço diferente, mas para quem gosta, para quem é fã, acaba pagando um pouco mais caro", analisou. Cuidadoso, Giovane conta que comprou uma das melhores versões do álbum. "Temos a opção do álbum de capa mais dura, inclusive fiz a encomenda antecipada, antes do lançamento eu já tinha feito essa compra, na pré-venda. Comprei o álbum com uma luva de proteção para poder guardar, porque realmente é algo que a gente guarda durante muito tempo. Peguei uma promoção muito boa que já vinha com 150 figurinhas", contou o torcedor. Ainda segundo ele, o mais gratificante de ser colecionador, é ver tantas famílias reunidas e o espírito de torcedor se acender novamente. "Acredito que quem gosta de colecionar, tem que compartilhar, postar nas redes sociais. Porque é algo que a molecada de hoje em dia não sabe nem o que é. Muitos não viram o Brasil ser campeão e quando a gente começa a postar muita gente começa a fazer perguntas", disse. "É uma coisa que geralmente é passada de pai para filho, ou de avô para netos e é muito bacana quando a gente vai na Praça da Bandeira fazer a troca de figurinhas, você vê várias famílias, pais, avôs, netos. É muito bacana, é um momento de celebrar e conhecer pessoas novas, criamos grupos no Whatsapp e vamos trocando figurinhas. Então é muito bacana e eu espero que o o Brasil possa trazer o hexa", acrescentou. E você, também tem uma história de colecionador de álbuns da Copa? Conta aqui nos comentários!

Por Bruna de Pieri

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